•     O Sentinela "Dois Milhões de Alemãs: O Maior Estupro em Massa da História foi um Crime Aliado-Soviético"
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    Dois Milhões de Alemãs: O Maior Estupro em Massa da História foi um Crime Aliado-Soviético

     

    O sol se põe sobre o Treptower Park, nos arredores de Berlim, e eu observo uma estátua que faz um desenho dramático contra o horizonte. Com 12 metros de altura, ela mostra um soldado soviético segurando uma espada numa mão e uma menina alemã na outra, pisando sobre uma suástica quebrada.

    A estátua marca um lugar onde estão enterrados 5 mil dos 80 mil soldados do Exército Vermelho mortos na Batalha por Berlim entre 16 de abril e 2 de maio de 1945.

    A proporção colossal do monumento reflete o sacrifício destes soldados. No entanto, para alguns, a estátua poderia ser chamada de Túmulo do Estuprador Desconhecido.

    Existem registros de que os soldados de Stalin atacaram um número bastante alto de mulheres na Alemanha e, em particular, na capital alemã, mas isto era raramente mencionado no país depois da guerra e o assunto ainda é tabu na Rússia de hoje.

    A imprensa russa rejeita o tema regularmente e diz tratar-se de um “mito espalhado pelo Ocidente”.

    Os manuscritos – que nunca foram publicados – mostram como a situação era difícil nos batalhões. (1)

    Uma das diversas fontes que revelam os vários casos de estupros cometidos durante a Segunda Guerra Mundial é o diário do oficial soviético judeu Vladimir Gelfand, que ao fim da batalha pôs seus relatos no papel.

    A estátua do soldado do Exército Vermelho presta homenagem aos soldados soviéticos mortos na tomada de Berlim, no fim da Segunda Guerra Mundial em plena capital alemã

    Em fevereiro de 1945, Gelfand estava perto da represa do rio Oder, preparando-se para a entrada em Berlim. Em seu diário, ele descreve como seus camaradas cercaram e dominaram um batalhão de mulheres militares.

    “As alemãs capturadas disseram que estavam vingando seus maridos mortos. Elas devem ser destruídas sem piedade. Nossos soldados sugeriram esfaqueamento das genitais, mas eu apenas as executaria”, escreveu.

    Uma das passagens mais reveladoras do diário de Gelfand é a do dia 25 de abril, quando ele narra a chegada a Berlim. Ele estava andando de bicicleta perto do rio Spree, a primeira vez que andou de bicicleta, quando cruzou com um grupo de mulheres alemãs carregando malas e pacotes. Em seu alemão ruim, ele perguntou para onde estavam indo e a razão de terem saído de casa.

    “Com horror em seus rostos, elas me disseram o que tinha acontecido na primeira noite da chegada do Exército Vermelho”, escreveu.

    “Eles cutucaram aqui a noite toda’, explicou a bela garota alemã, levantando a saia. ‘Eles eram velhos, alguns estavam cobertos de espinhas e todos eles montaram em mim e me cutucaram – não menos do que 20 homens’. Ela começou a chorar.”

    “‘Eles estupraram minha filha na minha frente e eles ainda podem voltar e estuprá-la de novo’, disse a pobre mãe. Este pensamento deixou todas aterrorizadas.”

    “‘Fique aqui’, a garota, de repente, se atirou em cima de mim, ‘durma comigo! Você pode fazer o que quiser comigo, mas só você!'”

    Enquanto o Exército Vermelho avançava, cartazes estimulavam os soldados soviéticos a mostrarem sua raiva: “Soldado: Você agora está em solo alemão. A hora da vingança chegou!”. (2)
     
     
    O Diário do judeu soviético Vladimir Gelfand trouxe revelações polêmicas sobre conduta de soldados soviéticos.
     
    O estupro em massa de mulheres na Alemanha
    A revista alemã Spiegel estima que os soviéticos estupraram cerca de 2 milhões de mulheres no território alemão e 100 mil em Berlim. A mesma fonte mostra que elas tinham, em média, cerca de 17 anos e cada uma foi estuprada, pelo menos, 12 vezes. Dessas vítimas, aproximadamente 12% morreram assinadas, por suicídio ou devido a os ferimentos causados pelos seus agressores. E quase metade delas adquiriram síndromes pós-traumático. (3)
    A doença soviética
    A população feminina era regularmente estuprada. Militares britânicos que se encontravam retidos em campos de concentração alemães, declararam após seu retorno:

    “Em torno de nosso campo, onde se localizam os povoados de Schlawe, Lauenburg, Buckow…..soldados soviéticos violentavam durante as primeiras semanas da sua presença todas crianças e mulheres entre 12 de 60 anos… Pais e maridos que intentassem protege-las eram assassinados, tal como eram assassinadas as mulheres que apresentassem resistissem à violência do estupro” (4)

    O historiador Norman M. Naimark chegou nas suas pesquisas ao numero de 2.000.000 (dois milhões) de alemãs vítimas de estupro. Em algumas regiões os casos se avolumaram tanto que houve a criação de cômodos especialmente destinados à prisão, tortura e violação sexual das vítimas, que, em muitos casos eram liberados somente após sofrerem estupros e tortura por dias seguidos. Um dos raros casos de relatos documentados é o livro “Anonyma- Eine Frau in Berlin” (Anonima-Uma mulher de Berlim), o diário de uma mulher berlinense, vítima dos abusos sexuais soviéticos do qual foi produzido o filme homônimo em 2008. (5) (6)
     
    Ele foi outro diário escrito durante a guerra, deste vez o da noiva de um soldado alemão ausente, mostra que algumas mulheres se adaptaram a estas circunstâncias horríveis para tentar sobreviver.
    O diário, anônimo, começou a ser escrito no dia 20 de abril de 1945, dez dias antes do suicídio de Hitler. Como no diário de Gelfand, a honestidade é brutal, o poder de observação é grande e há até demonstrações ocasionais de humor.
    Se descrevendo como uma “loira pálida que está sempre com o mesmo casaco de inverno”, a autora do diário descreve a vida dos vizinhos no abrigo contra bombas logo abaixo do prédio de apartamentos onde ela morava em Berlim, incluindo “um jovem em calças cinzas e óculos de armação de chifre que, em uma observação mais atenta, é, na verdade, uma jovem”, e três irmãs mais velhas, “espremidas, juntas, como um grande pudim”.

     
     
    Fotografia tirada pela SS de uma família morta. As duas mulheres apresentavam sinais de estupro
     
    Enquanto aguardam a chegada do Exército Vermelho, elas fazem piada dizendo “melhor um russo em cima do que um ianque sobre nossas cabeças”. Estupro é considerado melhor do que ser pulverizada por bombas. Mas quando os soldados chegam ao porão onde elas moram, as mulheres imploram para a autora do diário usar suas habilidades no idioma russo para reclamar ao comando soviético.
    Ela consegue encontrar um oficial no ambiente caótico da cidade, mas ele não toma providência alguma, apesar do decreto de Stalin proibindo a violência contra civis. “Vai acontecer de qualquer jeito”, diz.
     
     

    Russos molestando uma alemã
       
    Ao tentar voltar para seu apartamento, a autora do diário é estuprada no corredor e quase estrangulada; as mulheres que vivem no porão não abrem as portas durante o estupro, apenas depois que tudo acaba.

    “Minhas meias estão caídas em cima dos meus sapatos, ainda estou segurando o que sobrou da minha cinta-liga. Começo a gritar ‘Suas porcas! Eles me estupraram duas vezes aqui e vocês me deixaram largada como lixo!'”

    Com o passar do tempo, ela percebe que precisa achar um “lobo-chefe” que ponha fim aos estupros da “alcateia”. A relação entre agressor e vítima fica menos violenta, mais ambígua. Ela divide a cama com um oficial mais importante, vindo de Leningrado, com quem ela conversa sobre literatura e o sentido da vida.

    “Não posso falar, de maneira nenhuma, que o major está me estuprando. Estou fazendo isto por bacon, manteiga, açúcar, velas, carne enlatada…. Além do mais, gosto do major e, quanto menos ele quer de mim como homem, mais gosto dele como pessoa”, escreveu.

    Muitas de suas vizinhas fizeram acordos parecidos com os conquistadores.
    Este diário só foi publicado em 1959, depois da morte da autora, com o título “Uma Mulher em Berlim”, e foi criticado por “macular a honra das mulheres alemãs”. (?!)
    Em 2008, o diário da berlinense foi transformado em um filme, chamado de “Anonyma”, com uma atriz alemã conhecida, Nina Hoss. O filme teve um efeito catártico na Alemanha e estimulou muitas mulheres a falarem sobre suas experiências. (1)
     

    Mulheres cometem suicídio numa praça em Berlim (1946-48)
       
    Entre elas estava Ingeborg Bullert, hoje com 90 anos. Ela mora em Hamburgo, no norte da Alemanha. Em 1945, ela tinha 20 anos, sonhava em ser atriz e vivia com a mãe em Berlim.
    Quando o ataque soviético começou, ela se refugiou no porão do prédio – assim como a mulher no diário.

    “De repente havia tanques em nossa rua e, em toda parte, corpos de soldados russos e alemães”, disse.

    Durante uma pausa nos ataques aéreos, Ingeborg saiu do porão para pegar um pedaço de fio no apartamento, para montar um pavio para uma lâmpada.

    “De repente, havia dois soldados soviéticos apontando revólveres para mim. Um deles me obrigou a me expor e me estuprou, então eles trocaram de lugar e o outro me estuprou. Pensei que ia morrer, que eles iam me matar.”

    Ingeborg passou décadas sem falar sobre o crime.


    Ingeborg Bullert (hoje e na época do início da ocupação, quando tinha 20 anos) vive em Hamburgo e nunca falou sobre quando foi estuprada por soviéticos
     
    Os estupros afetaram mulheres em toda Berlim. Ingeborg lembra que as mulheres entre 15 e 55 anos tinham que fazer exames para doenças sexualmente transmissíveis.

    “Você precisava do atestado médico para conseguir os cupons de comida e lembro que todos os médicos faziam estes atestados e que as salas de espera estavam cheias de mulheres.”

    Ninguém sabe exatamente quantas mulheres foram vítimas de violência sexual de combatentes estrangeiros na Alemanha. O número mais citado estima em 100 mil as mulheres estupradas apenas em Berlim – e em dois milhões no território alemão.
    Há documentos que expõem um alto número de pedidos de aborto – contra a lei na época –, devido à “situação especial”.
    De acordo com Natalya Gesse, amiga de Andrei Sakharov, “os russos estupravam todas as mulheres de oito a oitenta anos”. (8) (9) (10)
    Enquanto pesquisava para o livro que lançou em 2002 sobre a queda de Berlim, o historiador Antony Beevor encontrou, no arquivo estatal da Federação Russa, documentos que detalham a violência sexual. Eles tinham sido enviados pela então polícia secreta, a NKVD, para o chefe desta polícia, Lavrentiy Beria, no final de 1944.

    “Eles foram passados para Stálin. Você pode até ver se eles foram lidos ou não – e eles relatam estupros em massa no leste da Prússia e a forma como as mulheres alemãs tentavam matar os filhos e se matar, para evitar os estupros”, disse. (1)

    O jurista Ingo von Münch constata em seu livro “Frau, komm!” (Mulher, venha!) que os casos de estupros de meninas e mulheres alemãs por integrantes do exército soviético indubitavelmente caracterizavam-se como crimes de guerra. Nunca em um País e em tão pouco tempo tantas mulheres sofreram violência e estupros por parte de soldados estrangeiros como em 1944 e 1945, na esteira da invasão soviética na Alemanha. Aterrador foi também a brutalidade dos maus tratos que as mulheres sofriam dos criminosos. (7)


    Mãe e filha ajoelhadas e surradas. A filha acabara de ser estuprada. Berlim ocupada pelos soviéticos (1945).
       
    O serviço alemão de informações militares Fremde Heere Ost, registrou as seguintes ocorrências de estupros: nas regiões orientais: 1.400.000 crimes; nas zonas de ocupação soviética exceto Berlim: 500.000 crimes e em Berlim: 100.000 crimes (11) (12)
    Após o verão de 1945, os soldados soviéticos flagrados cometendo tal ato recebiam punições de enforcamento ou prisão.
    Entretanto, os estupros continuaram até 1948, quando a Alemanha finalmente recuperou sua estrutura política e os soldados da União Soviética estavam apenas em postos de guarda, separados da população civil. (13) (14) (15)
    O embaraço russo com sua história hoje
    O Parlamento russo aprovou recentemente uma lei que afirma que qualquer pessoa que deprecie a história da Rússia na Segunda Guerra Mundial pode ter que pagar multas ou ser preso por até cinco anos.
    Uma jovem historiadora da Universidade de Humanidades de Moscou, Vera Dubina, só descobriu sobre os estupros depois de ir para Berlim devido a uma bolsa de estudos. Ela escreveu um estudo sobre o assunto, mas enfrentou dificuldades para publicá-lo.
    Vitaly Gelfand, filho do autor do diário, Vladimir Gelfand, não nega que muitos soldados soviéticos demonstraram bravura e sacrifício durante a guerra, mas, segundo ele, esta não é a única história.


    Vitaly Gelfand, filho de Vladimir, luta para ter diário do pai publicado na Rússia
       
    Recentemente, Vitaly deu uma entrevista em uma rádio russa que desencadeou uma onda de “trollagem” antissemita em redes sociais, vejam só que contradição. Muitos disseram que o diário é falso e que Vitaly deveria emigrar para Israel. Mesmo assim, Vitaly espera que o diário seja publicado na Rússia ainda neste ano. Partes dele já foram traduzidas para o alemão e para o sueco.

    “Se as pessoas não querem saber a verdade, estão apenas se iludindo. O mundo todo entende (que ocorreram estupros), a Rússia entende e as pessoas por trás das novas leis sobre difamar o passado, até elas entendem. Não podemos avançar sem olhar para o passado”, disse.

    É provável que nunca se saiba o número real. Tribunais militares soviéticos e outras fontes continuam secretas.
    Setenta anos depois do fim da guerra, pesquisas ainda revelam a dimensão da violência sexual sofrida pelas alemãs nas mãos não apenas dos soviéticos, mas também de americanos, dos britânicos e dos franceses. (1)
     
    Os estupros dos Aliados
    O livro da Professora Miriam Gebhardt, “When the soldiers came” (Quando os soldados vieram), inclui entrevistas com vítimas, histórias de crianças de estupro e pesquisas que realizou ao longo de um ano e meio em registros de nascimento na Alemanha Ocidental ocupada pelos aliados e Berlim Ocidental. Ele estima que soldados franceses, britânicos e americanos estupraram 860 mil alemães no final da segunda guerra mundial, incluindo 190 mil agressões sexuais por soldados americanos.

    “Agora, 70 anos após a guerra, é longo o tempo em que se poderia suspeitar de lidar com a vitimização alemã”, disse Gebhardt, autor e palestrante da Universidade de Konstanz, ao The Local“Não há mais a questão de se querer relativizar a responsabilidade dos alemães pela Segunda Guerra Mundial e pelo Holocausto”.

    Gebhardt disse que chegou a esse número de agressões sexuais ao estimar a dos chamados “filhos da guerra” nascidos de mulheres alemãs não casadas na década de 1950, cinco por cento eram produtos de estupro.

    Ela também estima que, para cada nascimento, houve 100 estupros, inclusive de homens e meninos.

    Cadáver de criança alemã em Nemmersdorf (PRU)
       

    Os números de Gebhardt são maiores do que as estimativas anteriores. Um livro bem recebido de 2003 pelo professor americano de criminologia J. Robert Lilly, Tomado pela Força, estimou que soldados americanos cometeram cerca de 11 mil estupros na Alemanha.

    Enquanto o artigo publicado pela Der Spiegel levantou questões sobre se os números de Gebhardt refletiam com precisão a incidência de agressão sexual na Alemanha pós-guerra, Lilly disse ao Local que suas estimativas eram certamente razoáveis.

    “Os números de Gebhardt são plausíveis, mas seu trabalho não é uma conta definitiva”, disse Lilly em entrevista ao The Local, explicando que nenhum número exato poderia ser conhecido por falta de registros.

    “É a confirmação da pesquisa que fiz e acrescenta a essa discussão em curso sobre o que acontece no baixo da guerra – O que se passa com o qual não falamos”.

    Grande parte da discussão de que os ataques sexuais contra os alemães concentrou-se nas tropas soviéticas no leste da Alemanha, que se estimam ter cometido entre um a dois milhões de estupros durante seu tempo. Mas Gebhardt disse que queria desafiar a suposição de que era apenas o Exército Vermelho que era responsável por tais atos.

    “Goebbels advertiu o que o Exército Vermelho faria com a Alemanha: estuprar mulheres e cometer atrocidades contra civis… As pessoas que fossem ocupadas por tropas ocidentais e não pelos soviéticos”, disse ela. “Mas o curso dos eventos foi o mesmo. Ambos os lados saquearam objetos de valor e lembranças, e os soldados muitas vezes cometem violações de gangues contra as mulheres “.

    A pesquisa de Gebhardt também incluiu registros de sacerdotes da Baviera que registraram o avanço dos Aliados em 1945, incluindo uma descrição que diz:

    “o evento mais triste durante o avanço foram três estupros, um em uma mulher casada, um em uma única mulher e um em uma menina imaculada de 16 -e meio. Eles foram cometidos por americanos fortemente bêbados “.

    O livro pinta uma imagem muito mais escura do que o que muitas vezes se vê no cinema e na literatura das tropas aliadas que libertaram os alemães do regime nazista e, assim, poderiam levar tempo para as pessoas absorverem completamente, disse Lilly.

    “Será resistido até certo ponto. Existem estudiosos americanos que não gostariam, porque podem pensar que os crimes de guerra cometidos pelos alemães serão menos ruins “, disse Lilly.

    Isso chama com a atitude de Gebhardt em relação ao seu trabalho, que ela diz que visa simplesmente expor o horror de tais ações na guerra. As violações “duraram anos, não apenas no momento da conquista”, acrescentou.

    “Eles não eram apenas parte da violência que ocorreram nas últimas semanas e dias da guerra, mas continuaram por anos”. (2)

    Os esquadrões negros

    Götz Aly, um popular historiador, acusou soldados negros do exército dos Aliados de estupro sistemático de mulheres alemãs durante a Segunda Guerra Mundial. Autor do livro “Hitler’s Beneficiaries” (Beneficiários de Hitler), fez seus comentários durante uma coletiva de imprensa na mostra “O Terceiro Mundo na Segunda Guerra Mundial”, que acontece em Berlim, reconhecendo o papel de milhares de africanos e asiáticos na derrota do nacional-socialismo alemão.

    Embora convidado a palestrar, Aly recusou o que chamou de versão “politicamente correta” da história e argumentou que, na verdade, pessoas de países colonizados tinham um “interesse paralelo” com os nacional-socialistas para derrotar as nações imperialistas como Inglaterra e França.

    Batalhões de homens negros do exército Aliado norte-americano na Normandia em 1944
     

    Ele comparou o comportamento de soldados negros britânicos e franceses com os notórios estupros em massa perpetrados pelos russos no leste da Alemanha e em Berlim.

    “Toda cidade do sudoeste da Alemanha pode contar histórias de estupro por soldados negros, que não têm nada de diferente dos russos na forma sistemática”, disse Aly.

    Ele também descreveu os soldados negros, asiáticos britânicos e franceses como “libertadores não-livres”, cuja contribuição para derrotar Hitler, portanto, não deveria ser celebrada.

    O estupro era prática comum durante a queda da Alemanha, mas os historiadores concordam que Exército Vermelho foi responsável pela imensa maioria dos abusos sexuais.

    Dennis Goodwin, presidente da Associação dos Veteranos da Primeira Guerra Mundial, que também fala por outros veteranos – e ele mesmo um veterano da Birmânia durante a Segunda Guerra – disse que as declarações de Aly não fazem sentido.

    “Não há comparação com os russos, que se gabam abertamente disso. Há muitos historiadores que desafiariam essa visão. Não posso falar por franceses ou americanos, mas não havia batalhões negros britânicos na Alemanha”, ele disse.

    Aly em “Hitler’s Beneficiaries”, argumenta que os nacional-socialistas alemães distribuíram equitativamente os bens tomados dos judeus e dos países europeus conquistados. (16)

    Estupros dentro do exército norte-americano são comuns até hoje
    Ser mulher dentro dos campos de batalha é, muitas vezes, mais perigoso do que ser o inimigo. O documentário americano “The Invisible War” (A Guerra Invisível) mostra depoimentos de 100 mulheres que foram vítimas de estupro dentro do quartel do exército dos Estados Unidos.
    As diversas mulheres foram violentadas por seus colegas e/ou superiores. Segundo o documentário, só em 1991, quase duas décadas atrás, o Congresso Americano estimou que, até então, 200 mil mulheres tinham sido abusadas sexualmente no exército dos EUA.
    Mas esses são os números de mulheres que conseguiram registrar a queixa. Quase todas as vítimas tinham seus cargos ameaçados sempre que tentavam denunciar os crimes. A advogada Susan Burke, uma das fontes do documentário, conta que “ouvia repetitivamente das soldadas ‘um estupro pode ser algo ruim, mas sabe o que é ainda pior? Receber uma receber retaliação profissional em sua carreira escolhida. Simplesmente porque elas foram estupradas”.
    “Mesmo com o kit de estupro e tudo mais e com meu amigo pegando meu agressor no flagra, ainda assim, eles não quiseram acreditar em mim quando fui denunciar”, conta Christina Jones.
    O estupro deixa marca psicológicas e físicas difíceis de serem cicatrizadas. Kori Cioca fazia parte da guarda costeira americana quando foi violentada pelo seu superior. Seu rosto foi tão machucado durante o ato, que até hoje ela possui complicações no maxilar e vive há anos em uma dieta de apenas gelatinas, purês, papas e comidas batidas, porque não consegue mais mastigar qualquer tipo de comida.
    As guerras são períodos onde todos sofrem muito. Sejam mulheres, homens, crianças ou animais. Mas o crime de estupro  é uma batalha enfrentada diariamente e de forma desleal, no qual o inimigo é sempre desconhecido e o ataque, geralmente, inesperado. (3)
     
     
     
     
     
    NOTES AND REFERENCES:
     
    (1) -  BBC Brazil: "70 years after end of war, gang rape of German is still little known episode", 08 May 2015. (Available at: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/ 2015/05 / 150508_estupro_berlim_segunda_guerra_fn). Retrieved February 10, 2018.
    (2) - The Local: "Allies raped almost 1m Germans: academic," March 05, 2015. (Available at:https://www.thelocal.de/20150305/book-world-war-ii-allied-soldiers Nearly -raped---Germans 1mil ). Retrieved February 10, 2018.
     
    (3) - Case study: "Rape Crimes in World War II and in the American army." Available at: (https://www.estudopratico.com.br/crimes-de-estupro-na-segunda-guerra-mundial-e-dentro-do-exercito-americano/ ). Retrieved February 10, 2018.
    (4) -  Congressional Record, Senate, Washington, 4. Dezember 1945, S. 11374, in Alfred M. Zayas Die Anglo-Amerikaner Vertreibung und die der Deutschen, Ullstein, 1988, S. 87.
    Original: ( "im Gebiet one Internierungslager unser, wo die Orte Schlawe, Lauenburg, Buckow [...] Lagen, vergewaltigten Sowjetische Soldaten in den ersten Wochen nach der Eroberung jede Frau und jedes Mädchen zwischen 12 und 60 Jahren. [...] Väter und Gatten , die versuchten, die Frauen zu schützen, erschossen wurden, und Mädchen, die zu viel Wiederstand leisteten, wurden ebenfalls ermordet " )
    (5) - Die Russen Norman M. Naimark in Deutschland, 1997, ISBN 3549055994
    (6) - Anonyma, eine Frau in Berlin-Tagebuchaufzeichnungen vom 20. bis zum 22. Juni April 1945, Berlin 2005, ISBN 3-44273-216-6.
    (7) -  Vgl. Ingo von Münch, "Frau, Komm!" AAO, S. 10 -15.
    (8) -   Helke Sander / Barbara Johr: BeFreier und Befreite, Fischer, Frankfurt 2005
    (9) -  Seidler / Zayas: Kriegsverbrechen in Europa und im Nahen Osten im 20. Jahrhundert, Mittler, Hamburg Berlin Bonn 2002
    (10) -  Naimark. The Russians in Germany, p. 79
    (11) -  . Bundesarchiv / Militärarchiv Freiburg Akten Fremde Heere Ost Bestand H3, Bd 483, 657, 665, 667, 690 Bundesarchiv Koblenz Ostdokumentensammlung Ost-Dok. 2 No. 8,13,14.; Ost-Dok. 2/51, 2/77, 2/96
    (12) -  Archiv der Charite Berlin und Landesarchiv
    (13) - Helke Sander / Barbara Johr: BeFreier und Befreite, Fischer, Frankfurt 2005
    (14) -  Seidler / Zayas: Kriegsverbrechen in Europa und im Nahen Osten im 20. Jahrhundert, Mittler, Hamburg Berlin Bonn 2002
    (15) -  Naimark. The Russians in Germany, p. 79 (16) -  The Telegraph: "Mahatma Gandhi 'was one of the Nazis' greatest friends' German historian claims"  September 4, 2009.  Available at: (http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews /europe/germany/6140002/Mahatma-Gandhi-was-one-of-Nazis-greatest-friends-German-historian-claims.html ) . Retrieved February 10, 2018.
     
     
     
     
    BIBLIOGRAPHY:
     
     
    Helke Sander und Barbara Johr, BeFreier und Befreite. Krieg, Vergewaltigung, Kinder, Fischer Taschenbuch Verlag (2005), ISBN 3-596-16305-6
     
    Reichling G., Die deutschen Vertriebenen in Zahlen, Bonn, 1986, 1989
     
     Heinz Nawratil: 44. Massenvergewaltigungen bei der Besetzung Ostdeutschlands durch die Rote Armee. In Franz W. Seidler, Alfred M. Zayas Kriegsverbrechen in Europe und im im Osten Nahen 20. Jahrhundert. Mittler, Hamburg 2002, ISBN 3-8132-0702-1, S. 121-123
     
       



    Andre Marques



    Brazilian, born in 1993 in the city of Fortaleza, pursuing a BA in Law from the University of Fortaleza. It has self knowledge in the area of economics, political science and amateur historical research with emphasis on unconventional topics or scorned by the official academicism. 

    After serving for many years in the business and commercial marketing, he founded the blog The Sentinel (current site) where today is editor, one of the drafters and one of the columnist.

    © O Sentinela 2019  

     

       

     

     

    Brasilien / Brasilianisches Portugiesisch

     

      

     

    Zwei Millionen Deutsche: Die größte Massenvergewaltigung der Geschichte – ein Verbrechen der Alliierten und der Sowjetunion

     

      

    Die Sonne geht über dem Treptower Park am Rande Berlins unter. Vor dem abendlichen Horizont zeichnet sich dramatisch die Silhouette einer Statue ab: 12 Meter hoch zeigt sie einen sowjetischen Soldaten, der in der einen Hand ein Schwert hält, in der anderen ein deutsches Mädchen trägt und auf ein Hakenkreuz tritt.

    Die Statue markiert den Ort, an dem rund 5.000 der insgesamt 80.000 Soldaten der Roten Armee beigesetzt wurden, die zwischen dem 16. April und dem 2. Mai 1945 in der Schlacht um Berlin gefallen sind.

    Die monumentale Größe des Denkmals spiegelt das enorme Opfer dieser Soldaten wider. Doch für manche könnte diese Statue auch als Grab des unbekannten Vergewaltigers gelten.

    Es gibt dokumentierte Hinweise darauf, dass Stalins Soldaten eine große Zahl deutscher Frauen vergewaltigt haben – insbesondere in der Hauptstadt. Nach dem Krieg wurde dieses Thema in Deutschland jedoch weitgehend verschwiegen und ist in Russland bis heute ein Tabu.

    Die russische Presse weist das Thema regelmäßig zurück und bezeichnet es als „vom Westen verbreiteten Mythos“.

    Unveröffentlichte Manuskripte zeigen jedoch, wie düster und bedrückend die Realität in den Bataillonen war¹.

    Eine der wichtigsten Quellen für die zahlreichen Fälle von Vergewaltigungen während des Zweiten Weltkriegs ist das Tagebuch des sowjetischen Offiziers Wladimir Gelfand, der seine Beobachtungen und Erlebnisse am Ende der Schlacht von Berlin dokumentierte.

    Die Statue des Soldaten der Roten Armee ist eine Hommage an die sowjetischen Soldaten, die am Ende des Zweiten Weltkriegs im Außenbezirk Berlins gefallen sind – mitten im Herzen der deutschen Hauptstadt.

    Im Februar 1945 befand sich Wladimir Gelfand in der Nähe des Oder-Damms und bereitete sich auf den Einmarsch nach Berlin vor. In seinem Tagebuch beschreibt er, wie seine Kameraden ein Bataillon deutscher Militärfrauen umzingelten und demütigten:

    „Die gefangenen Deutschen sagten, sie wollten den Tod ihrer Ehemänner rächen. Sie müssen gnadenlos vernichtet werden. Unsere Soldaten schlugen vor, ihnen die Genitalien aufzuschlitzen – ich hätte sie einfach erschossen“, schrieb er.

    Eine der aufschlussreichsten Passagen in Gelfands Tagebuch stammt vom 25. April 1945, als er von seiner Ankunft in Berlin berichtet. Er fuhr mit dem Fahrrad an der Spree entlang, als er zum ersten Mal einer Gruppe deutscher Frauen begegnete, die Koffer und Bündel trugen. In holprigem Deutsch fragte er sie, wohin sie unterwegs seien und warum sie ihr Haus verlassen hätten.

    „Mit Entsetzen im Gesicht erzählten sie mir, was in der ersten Nacht nach dem Einmarsch der Roten Armee geschehen war“, schrieb Gelfand.

    *„Sie haben die ganze Nacht über an mir herumgezerrt“, erklärte ein hübsches deutsches Mädchen und hob ihren Rock. „Sie waren alt, einige mit Pickeln übersät, und alle bedrängten mich – nicht weniger als 20 Männer.“ Sie begann zu weinen.

    „Sie haben meine Tochter vor meinen Augen vergewaltigt – und sie könnten jederzeit zurückkehren und es wieder tun“, sagte die verzweifelte Mutter. Alle Frauen waren von dieser Vorstellung zutiefst erschüttert.

    *„Bleib hier!“, rief das Mädchen plötzlich und warf sich mir an die Brust. „Schlaf mit mir! Du kannst mit mir tun, was du willst – aber nur du!“

    Während der Vormarsch der Roten Armee weiterging, ermutigten Propagandaplakate die sowjetischen Soldaten zur Rache:

    „Soldat, du bist nun auf deutschem Boden. Die Stunde der Vergeltung ist gekommen!“ ²


    Das sowjetische Tagebuch des jüdischen Schriftstellers Wladimir Gelfand brachte aufsehenerregende und kontroverse Enthüllungen über das Verhalten sowjetischer Soldaten ans Licht

    Die Massenvergewaltigung von Frauen in Deutschland

    Das deutsche Magazin Der Spiegel schätzt, dass rund 2 Millionen Frauen auf deutschem Gebiet von sowjetischen Soldaten vergewaltigt wurden – allein in Berlin etwa 100.000. Derselben Quelle zufolge waren die meisten Opfer im Durchschnitt etwa 17 Jahre alt und wurden jeweils mindestens zwölfmal vergewaltigt. Etwa 12 % von ihnen starben entweder durch Suizid oder an den von den Tätern verursachten Verletzungen. Fast die Hälfte entwickelte ein posttraumatisches Syndrom.⁽³⁾

    Die sowjetische Krankheit

    Die weibliche Bevölkerung wurde systematisch und wiederholt vergewaltigt. Britische Soldaten, die in deutschen Konzentrationslagern festgehalten worden waren, berichteten nach ihrer Rückkehr:

    „In den Dörfern rund um unser Lager – Schlawe, Lauenburg, Buckow – wurden in den ersten Wochen nach der Ankunft der sowjetischen Soldaten alle Kinder und Frauen im Alter zwischen 12 und 60 Jahren vergewaltigt … Eltern und Ehemänner, die versuchten, sie zu schützen, wurden ermordet – ebenso wie Frauen, die sich der Vergewaltigung widersetzten.“⁽⁴⁾

    Der Historiker Norman M. Naimark kam bei seinen Recherchen auf die Zahl von rund 2 Millionen deutschen Vergewaltigungsopfern. In einigen Regionen war das Ausmaß so gravierend, dass eigens Räume zur Inhaftierung, Folterung und systematischen Vergewaltigung von Frauen eingerichtet wurden. Die Opfer wurden oft tagelang festgehalten, misshandelt und erst danach freigelassen.

    Einer der wenigen dokumentierten Augenzeugenberichte ist das Buch „Anonyma – Eine Frau in Berlin“, das Tagebuch einer Berlinerin, die Opfer sowjetischer sexueller Gewalt wurde. Es diente auch als Vorlage für den gleichnamigen Film von 2008.⁽⁵⁾⁽⁶⁾

    Ein weiteres Kriegstagebuch – diesmal von der Verlobten eines abwesenden deutschen Soldaten geschrieben – zeigt, dass manche Frauen sich mit den schrecklichen Umständen arrangierten, um schlichtweg zu überleben.

    Anonyma begann ihr Tagebuch am 20. April 1945 – zehn Tage vor dem Selbstmord Hitlers. Wie bei Gelfand ist die Ehrlichkeit der Autorin erschütternd, ihre Beobachtungsgabe präzise – sogar ein gewisser schwarzer Humor ist zu finden.

    Sie beschreibt sich selbst als „blasse Blondine, die stets denselben Wintermantel trägt“ und schildert das Leben im Luftschutzkeller unter ihrem Wohnhaus in Berlin. Sie beobachtet etwa „einen jungen Mann in grauer Hose und mit Hornbrille“, der sich bei näherem Hinsehen als junge Frau entpuppt, sowie „drei ältere Schwestern, die wie ein großer Pudding zusammengequetscht dasitzen“.


    Aufnahme der SS einer verstorbenen Familie. Beide Frauen hatten Anzeichen von Vergewaltigung.

    Während sie auf die Ankunft der Roten Armee warten, machen sich die Frauen im Keller über die Situation lustig und sagen: „Lieber ein Russe über uns als ein Yankee.“ Vergewaltigung erscheint ihnen das kleinere Übel im Vergleich zum Tod durch Bomben. Doch als die sowjetischen Soldaten schließlich in dem Keller eintreffen, in dem sie sich aufhalten, bitten die Frauen die Tagebuchautorin, ihre Russischkenntnisse zu nutzen, um beim sowjetischen Kommando eine Beschwerde einzureichen.

    Tatsächlich gelingt es ihr, inmitten des Chaos der zerstörten Stadt einen Offizier zu finden. Doch dieser ergreift keinerlei Maßnahmen – obwohl Stalin die Gewalt gegen Zivilisten offiziell verboten hatte.

    „Es wird sowieso passieren,“ sagt der Offizier lakonisch.


    Russen belästigen einen Deutschen

    Beim Versuch, in ihre Wohnung zurückzukehren, wird die Verfasserin des Tagebuchs im Korridor vergewaltigt und fast erwürgt; die Frauen, die im Keller wohnen, öffnen ihre Türen während der Vergewaltigung nicht – erst, als alles vorbei ist.

    „Meine Socken hängen mir bis über die Schuhe, ich halte immer noch die Reste meines Strumpfgürtels in der Hand. Ich fange an zu schreien: 'Ihr verdammten Feiglinge! Sie haben mich hier zweimal vergewaltigt – und ihr habt mich einfach wie Dreck ziehen lassen!'“

    Mit der Zeit wird ihr klar, dass sie einen „Chefwolf“ braucht, um den „Rudelvergewaltigungen“ zu entkommen. Die Beziehung zwischen Täter und Opfer verändert sich, wird weniger gewaltsam – und ambivalenter. Schließlich teilt sie das Bett mit einem ranghohen Offizier aus Leningrad, mit dem sie über Literatur und den Sinn des Lebens spricht.

    „Ich kann nicht behaupten, dass der Major mich vergewaltigt. Ich tue es für Speck, Butter, Zucker, Kerzen, Dosenfleisch … Außerdem mag ich den Major. Und je weniger er mich als Frau will, desto mehr mag ich ihn als Mensch“, schrieb sie.

    Viele ihrer Nachbarinnen treffen ähnliche Arrangements mit ihren Eroberern.

    Dieses Tagebuch wurde erst 1959 unter dem Titel Eine Frau in Berlin veröffentlicht – und zunächst dafür kritisiert, „den Ruf deutscher Frauen zu beschmutzen“. ¹

    2008 wurde aus dem Berliner Tagebuch der Film Anonyma – Eine Frau in Berlin mit der bekannten Schauspielerin Nina Hoss. Der Film hatte eine kathartische Wirkung in Deutschland und ermutigte viele Frauen, zum ersten Mal über ihre Erlebnisse zu sprechen.


    Frauen begehen Selbstmord auf einem Platz in Berlin (1946–48)

     

    Zu den betroffenen Frauen zählte auch die heute 90-jährige Ingeborg Bullert. Sie lebt in Hamburg, Norddeutschland. Im Jahr 1945 war sie 20 Jahre alt, träumte davon, Schauspielerin zu werden, und lebte mit ihrer Mutter in Berlin.

    Als die sowjetische Offensive begann, suchte sie – wie viele andere – Zuflucht im Keller ihres Wohnhauses, ganz so wie die Frau aus dem berühmten Berliner Tagebuch.

    „Plötzlich standen Panzer auf unserer Straße, und überall lagen Leichen – russische und deutsche Soldaten“, erinnert sie sich.

    Während einer kurzen Pause der Luftangriffe verließ Ingeborg den Keller, um in der Wohnung ein Stück Draht zu holen – sie wollte damit einen Docht für eine Glühbirne montieren.

    „Plötzlich richteten zwei sowjetische Soldaten ihre Waffen auf mich. Einer von ihnen zwang mich, mich auszuziehen, und vergewaltigte mich. Dann tauschten sie die Plätze, und der andere tat dasselbe. Ich dachte, ich würde sterben – dass sie mich erschießen würden.“

    Ingeborg schwieg Jahrzehnte lang über das Verbrechen, das ihr widerfuhr.


    Ingeborg Bullert (heute und zu Beginn der Besatzung, als sie 20 Jahre alt war) lebt in Hamburg und hat nie darüber gesprochen, wann sie von Sowjets vergewaltigt wurde.

     

    Die Vergewaltigungen haben Frauen in ganz Berlin getroffen.

     
    Ingeborg erinnert sich, dass Frauen zwischen 15 und 55 Jahren auf sexuell übertragbare Krankheiten untersucht werden mussten.

    „Sie brauchten das ärztliche Attest, um die Lebensmittelmarken zu bekommen, und ich erinnere mich, dass alle Ärzte diese Atteste ausgestellt haben und die Warteräume voller Frauen waren.“

    Niemand weiß genau, wie viele Frauen in Deutschland von ausländischen Kämpfern sexuell missbraucht wurden. Die am häufigsten genannte Zahl wird auf 100.000 Frauen geschätzt, die allein in Berlin vergewaltigt wurden – und zwei Millionen auf deutschem Gebiet.

    Es gibt Dokumente, die – aufgrund der „besonderen Situation“ – eine hohe Zahl von Abtreibungsansprüchen gegen das damalige Gesetz aufdecken.

    Natalya Gesse, Freundin von Andrei Sacharow, sagte: *„Die Russen haben alle Frauen im Alter von acht bis achtzig Jahren vergewaltigt.“*¹⁰

    Der Historiker Antony Beevor recherchierte für das Buch, das er 2002 über den Fall Berlins herausgebracht hatte, und fand im Staatsarchiv der Russischen Föderation Dokumente über sexuelle Gewalt. Sie waren Ende 1944 von der damaligen Geheimpolizei, dem NKWD, an den Chef dieser Polizei, Lawrenti Beria, geschickt worden.

    *„Sie wurden an Stalin weitergegeben. Man kann sogar sehen, ob sie gelesen wurden oder nicht – und sie berichten von Massenvergewaltigungen in Ostpreußen und davon, wie deutsche Frauen versuchten, ihre Kinder zu töten und sich selbst zu töten, um Vergewaltigungen zu vermeiden“*².

    Der Anwalt Ingo von Münch stellt in seinem Buch Frau, komm! fest, dass die Fälle der Vergewaltigung deutscher Mädchen und Frauen durch Angehörige der sowjetischen Armee zweifellos als Kriegsverbrechen charakterisiert wurden. Nie in einem Land und in so kurzer Zeit erlitten so viele Frauen Gewalt und Vergewaltigung durch ausländische Soldaten wie in den Jahren 1944 und 1945 nach dem sowjetischen Einmarsch in Deutschland. Erschreckend war auch die Brutalität der Misshandlung von Frauen durch Kriminelle³.

    Mutter und Tochter kniend und geschlagen. Ihre Tochter war gerade vergewaltigt worden. Berlin, von den Sowjets besetzt (1945).

     

    Der deutsche Militärgeheimdienst Fremde Heere Ost verzeichnete folgende Vergewaltigungsvorfälle: in den östlichen Regionen 1.400.000 Straftaten; in Gebieten der sowjetischen Besatzung außer Berlin 500.000 Straftaten und in Berlin 100.000 Straftaten¹¹ ¹².

    Nach dem Sommer 1945 erhielten die sowjetischen Soldaten, die eine solche Tat begingen, Strafen wegen Hängens oder Gefängnisses.

    Die Vergewaltigungen dauerten jedoch bis 1948, als Deutschland endlich seine politische Struktur wiedererlangte und die Soldaten der Sowjetunion nur noch auf von der Zivilbevölkerung getrennten Wachposten saßen¹³ ¹⁴ ¹⁵.

    Die russische Verlegenheit mit seiner Geschichte heute

    Das russische Parlament hat kürzlich ein Gesetz verabschiedet, das vorsieht, dass jeder, der die Geschichte Russlands im Zweiten Weltkrieg abwertet, Geldstrafen zahlen oder bis zu fünf Jahre inhaftiert werden muss.

    Die junge Historikerin Vera Dubina von der Moskauer Universität für Geisteswissenschaften erfuhr von den Vergewaltigungen erst, als sie aufgrund eines Stipendiums nach Berlin kam. Sie schrieb eine Studie zu diesem Thema, bemühte sich jedoch, sie zu veröffentlichen.

    Vitaly Gelfand, der Sohn des Journalisten Vladimir Gelfand, bestreitet nicht, dass viele sowjetische Soldaten während des Krieges Tapferkeit und Opfer gezeigt haben, aber dies ist seiner Meinung nach nicht die einzige Geschichte.


    Vitaly Gelfand, Sohn von Vladimir, hat Mühe, das Tagebuch seines Vaters in Russland zu veröffentlichen.

     

    Kürzlich gab Vitaly ein Interview in einem russischen Radiosender, das eine Welle von antisemitischem Trolling in den sozialen Netzwerken auslöste. Sehen Sie, was für ein Widerspruch: Viele behaupteten, das Tagebuch sei gefälscht, und Vitaly solle nach Israel auswandern. Trotzdem hofft er, dass das Tagebuch noch in diesem Jahr in Russland veröffentlicht wird. Teile davon wurden bereits ins Deutsche und Schwedische übersetzt.

    „Wenn die Leute die Wahrheit nicht wissen wollen, machen sie nur Spaß. Die ganze Welt versteht (dass es zu Vergewaltigungen gekommen ist), Russland versteht, und die Menschen hinter den neuen Gesetzen über die Verleumdung der Vergangenheit – auch sie verstehen es. Wir können nicht weitermachen, ohne auf die Vergangenheit zu schauen“, sagte er.

    Die reale Zahl kann nie bekannt sein. Sowjetische Militärgerichte und andere Quellen bleiben geheim.

    Siebzig Jahre nach Kriegsende zeigt die Forschung weiterhin das Ausmaß der sexuellen Gewalt, die die Deutschen nicht nur in den Händen der Sowjets, sondern auch der Amerikaner, Briten und Franzosen erleiden mussten¹.

    Vergewaltigungen der Alliierten

    Das Buch „Als die Soldaten kamen“ von Professorin Miriam Gebhardt enthält Interviews mit Opfern, Berichte sogenannter Vergewaltigungskinder und Forschungsergebnisse, die sie über anderthalb Jahre in Geburtsakten aus Westdeutschland und Westberlin sammelte. Sie schätzt, dass französische, britische und amerikanische Soldaten am Ende des Zweiten Weltkriegs etwa 860.000 Deutsche vergewaltigten, darunter 190.000 sexuelle Übergriffe amerikanischer Soldaten.

    „Jetzt, 70 Jahre nach dem Krieg, gibt es endlich einen langen Zeitraum, in dem man das Thema enttabuisieren kann – ohne dass gleich unterstellt wird, es gehe um eine deutsche Opfermythologie“, sagte Gebhardt, Autorin und Dozentin an der Universität Konstanz, in einem Interview mit The Local. „Es geht nicht mehr darum, die Verantwortung der Deutschen für den Zweiten Weltkrieg und den Holocaust relativieren zu wollen.“

    Gebhardt erklärte, sie habe diese Zahl sexueller Übergriffe auf Grundlage der sogenannten Kriegskinder berechnet – also Kinder, die in den 1950er-Jahren von unverheirateten deutschen Frauen geboren wurden. Fünf Prozent dieser Kinder seien nachweislich das Ergebnis von Vergewaltigungen.

    Sie schätzt außerdem, dass es pro Geburt durchschnittlich 100 Vergewaltigungen gab – darunter auch an Männern und Jungen.

    Deutsche Kinderleichen in Nemmersdorf (PRU)

     

    Die Gebhardt-Zahlen sind größer als frühere Schätzungen. Ein 2003 veröffentlichtes, positiv aufgenommenes Buch des amerikanischen Kriminologieprofessors J. Robert Lilly schätzt, dass amerikanische Soldaten in Deutschland rund 11.000 Vergewaltigungen begangen haben.

    Während im Artikel von Der Spiegel infrage gestellt wurde, ob Gebhardts Zahlen die tatsächliche Häufigkeit sexueller Übergriffe in Deutschland nach dem Krieg korrekt abbilden, erklärte Lilly gegenüber The Local, dass ihre Schätzungen durchaus vernünftig seien.

    „Gebhardts Zahlen sind plausibel, aber ihre Arbeit ist kein abschließender Bericht“, so Lilly. Aufgrund fehlender Aufzeichnungen könne man niemals exakte Zahlen benennen.

    „Es bestätigt meine Forschung und ergänzt die laufende Diskussion darüber, was im Krieg geschieht – worüber aber nicht gesprochen wird.“

    Ein Großteil der bisherigen Debatte über sexuelle Gewalt gegen Deutsche konzentrierte sich auf die sowjetischen Truppen in Ostdeutschland, denen man zwischen einer und zwei Millionen Vergewaltigungen zuschreibt. Doch Gebhardt will der Annahme widersprechen, dass nur die Rote Armee für diese Verbrechen verantwortlich war.

    Goebbels warnte davor, was die Rote Armee Deutschland antun würde: Frauen vergewaltigen, Gräueltaten gegen Zivilisten ... Menschen wünschten sich, lieber von westlichen Truppen besetzt zu werden als von den Sowjets“, sagte sie. „Doch das Verhalten war dasselbe. Beide Seiten plünderten Wertgegenstände und Erinnerungsstücke, und Soldaten vergewaltigten regelmäßig Frauen.“

    Gebhardts Nachforschungen stützen sich auch auf Aufzeichnungen bayerischer Priester, die den Vormarsch der Alliierten 1945 dokumentierten – unter anderem mit folgendem Bericht:

    „Das traurigste Ereignis während des Durchmarschs waren drei Vergewaltigungen – eine an einer verheirateten Frau, eine an einer alleinstehenden Frau und eine an einem unberührten 16½-jährigen Mädchen. Sie wurden von schwer betrunkenen Amerikanern verübt.“

    Das Buch zeichnet ein deutlich düstereres Bild als das, was in Filmen und Literatur über die alliierten Truppen üblich ist – jene Soldaten, die angeblich nur gekommen waren, um die Deutschen vom Nationalsozialismus zu befreien. Man müsse Zeit investieren, um sich mit dieser Wahrheit auseinanderzusetzen, so Lilly.

    „Es gibt gewissen Widerstand. Manche amerikanische Historiker mögen das nicht, weil sie fürchten, es relativiere die von den Deutschen begangenen Kriegsverbrechen“, sagte er.

    Das erfordert Gebhardts Haltung: Ihre Arbeit soll lediglich das Grauen solcher Taten im Krieg aufdecken. Die Vergewaltigungen, so betont sie, „dauerten über Jahre an, nicht nur im Moment der Eroberung.“

    *„Sie waren nicht nur Teil der Gewaltakte in den letzten Wochen und Tagen des Krieges – sie hielten über Jahre hinweg an.“*²


    Die schwarzen Staffeln

    Der bekannte Historiker Götz Aly warf den alliierten schwarzen Soldaten im Zweiten Weltkrieg systematische Vergewaltigungen deutscher Frauen vor. Als Autor des Buches „Hitlers Nutznießer“ äußerte er sich während einer Pressekonferenz zur Ausstellung „Dritte Welt im Zweiten Weltkrieg“ in Berlin über die Rolle Tausender Afrikaner und Asiaten bei der Niederlage des Nationalsozialismus.

    Obwohl sie zu seinem Vortrag eingeladen worden war, lehnte Aly die Darstellung ab, die er als „politisch korrekt“ kritisierte. Er argumentierte, dass Menschen aus kolonisierten Ländern in Wahrheit ein „Parallelinteresse“ mit den Nationalsozialisten gehabt hätten – nämlich imperialistische Nationen wie England und Frankreich zu besiegen.

     

    Bataillone der Schwarzen Armee – Amerikanische Verbündete in der Normandie, 1944

     

    Götz Aly verglich das Verhalten britischer und französischer schwarzer Soldaten mit den berüchtigten Massenvergewaltigungen durch sowjetische Truppen in Ostdeutschland und Berlin.

    „Jede Stadt im Südwesten Deutschlands kann Vergewaltigungsgeschichten von schwarzen Soldaten erzählen, die sich systematisch nicht anders verhalten haben als Russen“, sagte Aly.

    Er bezeichnete auch schwarze Soldaten, britische Asiaten und französische Kolonialtruppen als „unfreie Befreier“, deren Beitrag zur Niederlage Hitlers seiner Meinung nach nicht gefeiert werden sollte.

    Vergewaltigungen waren im Herbst 1945 in ganz Deutschland verbreitet, aber Historiker sind sich einig, dass die Rote Armee für den größten Teil des sexuellen Missbrauchs verantwortlich war.

    Dennis Goodwin, Präsident des Veteranenverbands des Ersten Weltkriegs – selbst Veteran des Burmafeldzugs im Zweiten Weltkrieg – äußerte scharfe Kritik an Alys Aussagen:

    „Es gibt keinen Vergleich zu den Russen, die offen damit prahlten. Viele Historiker würden dieser Sichtweise widersprechen. Ich kann nicht für Franzosen oder Amerikaner sprechen – aber britische schwarze Bataillone gab es in Deutschland keine“, sagte er.

    Aly argumentiert in seinem Buch „Hitlers Nutznießer“, dass die deutschen Nationalsozialisten die den Juden geraubten Güter und die aus besetzten Ländern gewonnenen Ressourcen gerecht unter der deutschen Bevölkerung verteilten¹⁶.


    Vergewaltigungen innerhalb der US-Armee – Ein alltägliches Verbrechen

    Auf dem Schlachtfeld eine Frau zu sein, ist oft gefährlicher, als dem Feind gegenüberzustehen. Der US-Dokumentarfilm „The Invisible War“ zeigt die Aussagen von über 100 Frauen, die in Kasernen der US-Armee vergewaltigt wurden.

    Viele dieser Frauen wurden von Kollegen oder Vorgesetzten missbraucht. Schon 1991, fast zwei Jahrzehnte vor Veröffentlichung des Films, schätzte der US-Kongress, dass bereits 200.000 Frauen beim US-Militär sexuelle Gewalt erlebt hatten.

    Doch dies sind nur die Fälle, bei denen eine Beschwerde eingereicht wurde. In nahezu allen Situationen wurde den Opfern mit beruflichen Konsequenzen gedroht, sollten sie den Übergriff melden.

    Die Anwältin Susan Burke, eine der wichtigsten Stimmen im Film, erklärte: „Immer wieder hörte ich: Vergewaltigt zu werden ist schlimm – aber wissen Sie, was schlimmer ist? Berufliche Vergeltung in Ihrer Karriere, nur weil Sie vergewaltigt wurden.“

    Christina Jones, eines der Opfer, sagt: „Selbst mit dem Vergewaltigungsset, einem Zeugen und Beweisen – sie glaubten mir nicht, als ich Anzeige erstattete.“

    Vergewaltigung hinterlässt tiefe psychische und physische Wunden. Kori Cioca, einst Mitglied der US-Küstenwache, wurde von ihrem Vorgesetzten vergewaltigt. Dabei wurde ihr Kiefer so schwer verletzt, dass sie bis heute nur pürierte oder flüssige Nahrung zu sich nehmen kann – sie kann nicht mehr kauen.

    Kriege sind Zeiten, in denen alle leiden – Frauen, Männer, Kinder, sogar Tiere. Doch die Vergewaltigung ist eine tägliche, unsichtbare Schlacht, bei der der Täter meist unbekannt ist – und der Angriff immer unerwartet erfolgt³.


    Hinweise und Referenzen
    ¹  BBC Brazil: „70 Jahre nach Kriegsende ist kollektive Vergewaltigung von Deutschen immer noch wenig bekannt“, 8. Mai 2015. Verfügbar unter: http://www.bbc.com/english/noticias/2015/05/150508_estupro_berlim_segunda_guerra_fn. Abgerufen am 10. Februar 2018.
    ²  The Local: „Verbündete vergewaltigten fast 1 Million Deutsche: Akademiker“, 5. März 2015. Verfügbar unter: https://www.thelocal.de/20150305/book-world-war-ii-allied-soldiers-fast-1-mil-Deutsche. Abgerufen am 10. Februar 2018.
    ³  Estudo Prático: „Vergewaltigungsverbrechen im Zweiten Weltkrieg und in der amerikanischen Armee“. Verfügbar unter: https://www.estudopratico.com.br/crimes-de-estupro-na-segunda-guerra-mundial-e-dentro-do-exercito-americano/. Abgerufen am 10. Februar 2018.
     Kongressprotokoll, Senat, Washington, 4. Dezember 1945, S. 11374, in: Alfred M. de Zayas: Die Anglo-Amerikaner und die Vertreibung der Deutschen, Ullstein, 1988, S. 87.
     Norman M. Naimark: Die Russen in Deutschland, 1997, ISBN 3549055994.
     Anonyma: Eine Frau in Berlin. Tagebuchaufzeichnungen vom 20. April bis zum 22. Juni 1945, Berlin 2005, ISBN 3-44273-216-6.
    ⁷  Vgl. Ingo von Münch, Frau, komm!, aaO, S. 10–15.
    ⁸  Helke Sander / Barbara Johr: BeFreier und Befreite, Fischer, Frankfurt 2005.
     Seidler / Zayas: Kriegsverbrechen in Europa und im Nahen Osten im 20. Jahrhundert, Mittler, Hamburg Berlin Bonn 2002.
    ¹⁰ Naimark, Die Russen in Deutschland, S. 79.
    ¹¹ Bundesarchiv / Militärarchiv Freiburg, Akten Fremde Heere Ost, Bestand H3, Bd. 483, 657, 665, 667, 690; Bundesarchiv Koblenz, Ostdokumentensammlung Ost-Dok. 2 Nr. 8,13,14; Ost-Dok. 2/51, 2/77, 2/96.
    ¹² Archiv der Charité und Landesarchiv Berlin.
    ¹³ Helke Sander / Barbara Johr: BeFreier und Befreite, Fischer, Frankfurt 2005.
    ¹⁴ Seidler / Zayas: Kriegsverbrechen in Europa und im Nahen Osten im 20. Jahrhundert, Mittler, Hamburg Berlin Bonn 2002.
    ¹⁵ Naimark, Die Russen in Deutschland, S. 79.
    ¹⁶ The Telegraph: „Mahatma Gandhi war einer der besten Freunde der Nazis – deutscher Historiker“, 4. September 2009. Verfügbar unter: http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/europe/germany/6140002/Mahatma-Gandhi-war-einer-der-Nazis-größten-Freunde-deutscher-Historiker.html. Abgerufen am 10. Februar 2018.
     
    Bibliographie
    Helke Sander und Barbara Johr: BeFreier und Befreite. Krieg, Vergewaltigung, Kinder, Fischer Taschenbuch Verlag, Frankfurt 2005, ISBN 3-596-16305-6
    G. Reichling: Die deutschen Vertriebenen in Zahlen, Bonn 1986, 1989
    Heinz Nawratil: Massenvergewaltigungen bei der Besetzung Ostdeutschlands durch die Rote Armee, in: Franz W. Seidler, Alfred M. de Zayas: Kriegsverbrechen in Europa und im Nahen Osten im 20. Jahrhundert, Mittler, Hamburg 2002, ISBN 3-8132-0702-1, S. 121–123
    Auszug aus William Hitchcock: Der Kampf um Europa
     
    Siehe auch
    Dokumentarfilm: Hellstorm – Gräueltaten der Alliierten im Zweiten Weltkrieg in Deutschland





    Andre Marques



    Der 1993 in Fortaleza geborene Brasilianer besitzt einen Abschluss in Rechtswissenschaften der Universität Fortaleza. Er verfügt über autodidaktische Kenntnisse in den Bereichen Wirtschaft, Politik und Zeitgeschichte, mit einem Schwerpunkt auf nichtkonventionellen Themen oder solchen, die vom etablierten akademischen Diskurs häufig missachtet oder tabuisiert werden.

    Nach mehreren Jahren Tätigkeit im Handels- und Unternehmensmarketing gründete er den Blog O Sentinela – die heutige Website –, wo er heute als Redakteur, einer der Hauptautoren sowie als Kolumnist tätig ist.



     







  •     Dr. Elke Scherstjanoi "Ein Rotarmist in Deutschland"
  •     Stern "Von Siegern und Besiegten"
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  •     Thüringische Landeszeitung  "Vom Alltag im Land der Besiegten"
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  •     Deutschland Archiv: Zeitschrift für das vereinigte Deutschland "Betrachtungen eines Aussenseiters"
  •     Neue Gesellschaft/Frankfurter Hefte  "Von Siegern und Besiegten"
  •     Deutsch-Russisches Museum Berlin-Karlshorst "Deutschland-Tagebuch 1945-1946. Aufzeichnungen eines Rotarmisten"
  •     Online Rezensionen. Die Literaturdatenbank
  •     Literaturkritik  "Ein siegreicher Rotarmist"
  •     RBB Kulturradio  "Ein Rotarmist in Berlin"
  •     їнська правда  "Нульовий варiант" для ветеранiв вiйни / Комсомольская правда "Нулевой вариант" для ветеранов войны"
  •     Dagens Nyheter. "Sovjetsoldatens dagbok. Hoppfull läsning trots krigets grymheter"
  •     Ersatz  "Tysk dagbok 1945-46 av Vladimir Gelfand"
  •     Borås Tidning  "Vittnesmåil från krigets inferno"
  •     Sundsvall (ST)  "Solkig skildring av sovjetisk soldat frеn det besegrade Berlin"
  •     Helsingborgs Dagblad  "Krigsdagbok av privat natur"
  •     2006 Bradfor  "Conference on Contemporary German Literature"
  •     Spring-2005/2006/2016 Foreign Rights, German Diary 1945-1946
  •     Flamman / Ryska Posten "Dagbok kastar tvivel över våldtäktsmyten"
  •     INTERPRES "DAGBOG REJSER TVIVL OM DEN TYSK-REVANCHISTISKE “VOLDTÆGTSMYTE”
  •     Expressen  "Kamratliga kramar"
  •     Expressen Kultur  "Under våldets täckmantel"
  •     Lo Tidningen  "Krigets vardag i röda armén"
  •     Tuffnet Radio  "Är krigets våldtäkter en myt?"
  •     Norrköpings Tidningar  "En blick från andra sidan"
  •     Expressen Kultur  "Den enda vägens historia"
  •     Expressen Kultur  "Det totalitära arvet"
  •     Allehanda  "Rysk soldatdagbok om den grymma slutstriden"
  •     Ryska Posten  "Till försvar för fakta och anständighet"
  •     Hugin & Munin  "En rödarmist i Tyskland"
  •     Theater "Das deutsch-russische Soldatenwörtebuch" / Театр  "Русско-немецкий солдатский разговорник"
  •     SWR2 Radio "Journal am Mittag"
  •     Berliner Zeitung  "Dem Krieg den Krieg erklären"
  •     Die Tageszeitung  "Mach's noch einmal, Iwan!"
  •     The book of Paul Steege: "Black Market, Cold War: Everyday Life in Berlin, 1946-1949"
  •     Телеканал РТР "Культура"  "Русско-немецкий солдатский разговорник"
  •     Аргументы и факты  "Есть ли правда у войны?"
  •     RT "Russian-German soldier's phrase-book on stage in Moscow"
  •     Утро.ru  "Контурная карта великой войны"
  •     Коммерсантъ "Языковой окоп"
  •     Телеканал РТР "Культура":  "Широкий формат с Ириной Лесовой"
  •     Museum Berlin-Karlshorst  "Das Haus in Karlshorst. Geschichte am Ort der Kapitulation"
  •     Das Buch von Roland Thimme: "Rote Fahnen über Potsdam 1933 - 1989: Lebenswege und Tagebücher"
  •     Das Buch von Bernd Vogenbeck, Juliane Tomann, Magda Abraham-Diefenbach: "Terra Transoderana: Zwischen Neumark und Ziemia Lubuska"
  •     Das Buch von Sven Reichardt & Malte Zierenberg: "Damals nach dem Krieg Eine Geschichte Deutschlands - 1945 bis 1949"
  •     Lothar Gall & Barbara Blessing: "Historische Zeitschrift Register zu Band 276 (2003) bis 285 (2007)"
  •     Wyborcza.pl "Kłopotliwy pomnik w mieście z trudną historią"
  •     Kollektives Gedächtnis "Erinnerungen an meine Cousine Dora aus Königsberg"
  •     Das Buch von Ingeborg Jacobs: "Freiwild: Das Schicksal deutscher Frauen 1945"
  •     Wyborcza.pl "Strącona gwiazda wdzięczności"
  •     Закон i Бiзнес "Двічі по двісті - суд честі"
  •     Радио Свобода "Красная армия. Встреча с Европой"
  •     DEP "Stupri sovietici in Germania (1944-45)"
  •     Дніпропетровський національний історичний музей ім. Яворницького "Музей і відвідувач: методичні розробки, сценарії, концепції. Листи з 43-го"
  •     Explorations in Russian and Eurasian History "The Intelligentsia Meets the Enemy: Educated Soviet Officers in Defeated Germany, 1945"
  •     DAMALS "Deutschland-Tagebuch 1945-1946. Gedankenwelt des Siegers"
  •     Das Buch von Pauline de Bok: "Blankow oder Das Verlangen nach Heimat"
  •     Das Buch von Ingo von Münch: "Frau, komm!": die Massenvergewaltigungen deutscher Frauen und Mädchen 1944/45"
  •     Das Buch von Roland Thimme: "Schwarzmondnacht: Authentische Tagebücher berichten (1933-1953). Nazidiktatur - Sowjetische Besatzerwillkür"
  •     История государства "Миф о миллионах изнасилованных немок"
  •     Das Buch Alexander Häusser, Gordian Maugg: "Hungerwinter: Deutschlands humanitäre Katastrophe 1946/47"
  •     Heinz Schilling: "Jahresberichte für deutsche Geschichte: Neue Folge. 60. Jahrgang 2008"
  •     Jan M. Piskorski "WYGNAŃCY: Migracje przymusowe i uchodźcy w dwudziestowiecznej Europie"
  •     Wayne State "The Cultural Memory Of German Victimhood In Post-1990 Popular German Literature And Television"
  •     Deutschlandradio "Heimat ist dort, wo kein Hass ist"
  •     Journal of Cold War Studies "Wladimir Gelfand, Deutschland-Tagebuch 1945–1946: Aufzeichnungen eines Rotarmisten"
  •     ЛЕХАИМ "Евреи на войне. Солдатские дневники"
  •     Частный Корреспондент "Победа благодаря и вопреки"
  •     Перспективы "Сексуальное насилие в годы Второй мировой войны: память, дискурс, орудие политики"
  •     Радиостанция Эхо Москвы & RTVi "Не так" с Олегом Будницким: Великая Отечественная - солдатские дневники"
  •     Books Llc "Person im Zweiten Weltkrieg /Sowjetunion/ Georgi Konstantinowitsch Schukow, Wladimir Gelfand, Pawel Alexejewitsch Rotmistrow"
  •     Das Buch von Jan Musekamp: "Zwischen Stettin und Szczecin - Metamorphosen einer Stadt von 1945 bis 2005"
  •     Encyclopedia of safety "Ladies liberated Europe in the eyes of Russian soldiers and officers (1944-1945 gg.)"
  •     Азовские греки "Павел Тасиц"
  •     Newsland "СМЯТЕНИЕ ГРОЗНОЙ ОСЕНИ 1941 ГОДА"
  •     Wallstein "Demokratie im Schatten der Gewalt: Geschichten des Privaten im deutschen Nachkrieg"
  •     Вестник РГГУ "Болезненная тема второй мировой войны: сексуальное насилие по обе стороны фронта"
  •     Das Buch von Jürgen W. Schmidt: "Als die Heimat zur Fremde wurde"
  •     ЛЕХАИМ "Евреи на войне: от советского к еврейскому?"
  •     Gedenkstätte/ Museum Seelower Höhen "Die Schlacht"
  •     The book of Frederick Taylor "Exorcising Hitler: The Occupation and Denazification of Germany"
  •     Огонёк "10 дневников одной войны"
  •     The book of Michael Jones "Total War: From Stalingrad to Berlin"
  •     Das Buch von Frederick Taylor "Zwischen Krieg und Frieden: Die Besetzung und Entnazifizierung Deutschlands 1944-1946"
  •     WordPress.com "Wie sind wir Westler alt und überklug - und sind jetzt doch Schmutz unter ihren Stiefeln"
  •     Олег Будницкий: "Архив еврейской истории" Том 6. "Дневники"
  •     Åke Sandin "Är krigets våldtäkter en myt?"
  •     Michael Jones: "El trasfondo humano de la guerra: con el ejército soviético de Stalingrado a Berlín"
  •     Das Buch von Jörg Baberowski: "Verbrannte Erde: Stalins Herrschaft der Gewalt"
  •     Zeitschrift fur Geschichtswissenschaft "Gewalt im Militar. Die Rote Armee im Zweiten Weltkrieg"
  •     Ersatz-[E-bok] "Tysk dagbok 1945-46"
  •     The book of Michael David-Fox, Peter Holquist, Alexander M. Martin: "Fascination and Enmity: Russia and Germany as Entangled Histories, 1914-1945"
  •     Елена Сенявская "Женщины освобождённой Европы глазами советских солдат и офицеров (1944-1945 гг.)"
  •     The book of Raphaelle Branche, Fabrice Virgili: "Rape in Wartime (Genders and Sexualities in History)"
  •     (סקירה   צבאית נשים של אירופה המשוחררת דרך עיניהם של חיילים וקצינים סובייטים (1944-1945
  •     БезФорматаРу "Хоть бы скорей газетку прочесть"
  •     ВЕСТНИК "Проблемы реадаптации студентов-фронтовиков к учебному процессу после Великой Отечественной войны"
  •     Zeitschrift für Geschichtswissenschaft 60 (2012), 12
  •     Все лечится "10 миллионов изнасилованных немок"
  •     Симха "Еврейский Марк Твен. Так называли Шолома Рабиновича, известного как Шолом-Алейхем"
  •     Nicolas Bernard "La Guerre germano-soviétique: 1941-1945" (Histoires d'aujourd'hui) E-Book
  •     Annales: Nathalie Moine "La perte, le don, le butin. Civilisation stalinienne, aide étrangère et biens trophées dans l’Union soviétique des années 1940"
  •     Das Buch von Beata Halicka "Polens Wilder Westen. Erzwungene Migration und die kulturelle Aneignung des Oderraums 1945 - 1948"
  •     Das Buch von Jan M. Piskorski "Die Verjagten: Flucht und Vertreibung im Europa des 20. Jahrhundert"
  •     "آسو  "دشمن هرگز در نمی‌زن
  •     Уроки истории. ХХ век. Гефтер. "Антисемитизм в СССР во время Второй мировой войны в контексте холокоста"
  •     Ella Janatovsky "The Crystallization of National Identity in Times of War: The Experience of a Soviet Jewish Soldier"
  •     Word War II Multimedia Database "Borgward Panzerjager At The Reichstag"
  •     Militaergeschichtliche Zeitschrift "Buchbesprechungen"
  •     Всеукраинский еженедельник Украина-Центр "Рукописи не горят"
  •     Bücher / CD-s / E-Book von Niclas Sennerteg "Nionde arméns undergång: Kampen om Berlin 1945"
  •     Das Buch von Michaela Kipp: "Großreinemachen im Osten: Feindbilder in deutschen Feldpostbriefen im Zweiten Weltkrieg"
  •     Петербургская газета "Женщины на службе в Третьем Рейхе"
  •     Володимир Поліщук "Зроблено в Єлисаветграді"
  •     Deutsch-Russisches Museum Berlin-Karlshorst. Katalog zur Dauerausstellung / Каталог постоянной экспозиции
  •     Clarissa Schnabel "The life and times of Marta Dietschy-Hillers"
  •     Alliance for Human Research Protection "Breaking the Silence about sexual violence against women during the Holocaust"
  •     Еврейский музей и центр толерантности. Группа по работе с архивными документами"
  •     Эхо Москвы "ЦЕНА ПОБЕДЫ: Военный дневник лейтенанта Владимира Гельфанда"
  •     Bok / eBok: Anders Bergman & Emelie Perland "365 dagar: Utdrag ur kända och okända dagböcker"
  •     РИА Новости "Освободители Германии"
  •     Das Buch von Miriam Gebhardt "Als die Soldaten kamen: Die Vergewaltigung deutscher Frauen am Ende des Zweiten Weltkriegs"
  •     Petra Tabarelli "Vladimir Gelfand"
  •     Das Buch von Martin Stein "Die sowjetische Kriegspropaganda 1941 - 1945 in Ego-Dokumenten"
  •     Książka Beata Halicka "Polski Dziki Zachód. Przymusowe migracje i kulturowe oswajanie Nadodrza 1945-1948"
  •     The German Quarterly "Philomela’s Legacy: Rape, the Second World War, and the Ethics of Reading"
  •     MAZ LOKAL "Archäologische Spuren der Roten Armee in Brandenburg"
  •     Tenona "Как фашисты издевались над детьми в концлагере Саласпилс. Чудовищные исторические факты о концлагерях"
  •     Deutsches Historisches Museum "1945 – Niederlage. Befreiung. Neuanfang. Zwölf Länder Europas nach dem Zweiten Weltkrieg"
  •     День за днем "Дневник лейтенанта Гельфанда"
  •     BBC News "The rape of Berlin" / BBC Mundo / BBC O`zbek  / BBC Brasil / BBC فارْسِى "تجاوز در برلین"
  •     Echo24.cz "Z deníku rudoarmějce: Probodneme je skrz genitálie"
  •     The Telegraph "The truth behind The Rape of Berlin"
  •     BBC World Service "The Rape of Berlin"
  •     ParlamentniListy.cz "Mrzačení, znásilňování, to všechno jsme dělali. Český server připomíná drsné paměti sovětského vojáka"
  •     WordPress.com "Termina a Batalha de Berlim"
  •     Dnevnik.hr "Podignula je suknju i kazala mi: 'Spavaj sa mnom. Čini što želiš! Ali samo ti"                  
  •     ilPOST "Gli stupri in Germania, 70 anni fa"
  •     上 海东方报业有限公司 70年前苏军强奸了十万柏林妇女?很多人仍在寻找真相
  •     연 합뉴스 "BBC: 러시아군, 2차대전때 독일에서 대규모 강간"
  •     세계 일보 "러시아군, 2차대전때 독일에서 대규모 강간"
  •     Telegraf "SPOMENIK RUSKOM SILOVATELJU: Nemci bi da preimenuju istorijsko zdanje u Berlinu?"
  •     Múlt-kor "A berlini asszonyok küzdelme a szovjet erőszaktevők ellen"
  •     Noticiasbit.com "El drama oculto de las violaciones masivas durante la caída de Berlín"
  •     Museumsportal Berlin "Landsberger Allee 563, 21. April 1945"
  •     Caldeirão Político "70 anos após fim da guerra, estupro coletivo de alemãs ainda é episódio pouco conhecido"
  •     Nuestras Charlas Nocturnas "70 aniversario del fin de la II Guerra Mundial: del horror nazi al terror rojo en Alemania"
  •     W Radio "El drama oculto de las violaciones masivas durante la caída de Berlín"
  •     La Tercera "BBC: El drama oculto de las violaciones masivas durante la caída de Berlín"
  •     Noticias de Paraguay "El drama de las alemanas violadas por tropas soviéticas hacia el final de la Segunda Guerra Mundial"
  •     Cnn Hit New "The drama hidden mass rape during the fall of Berlin"
  •     Dân Luận "Trần Lê - Hồng quân, nỗi kinh hoàng của phụ nữ Berlin 1945"
  •     Český rozhlas "Temná stránka sovětského vítězství: znásilňování Němek"
  •     Historia "Cerita Kelam Perempuan Jerman Setelah Nazi Kalah Perang"
  •     G'Le Monde "Nỗi kinh hoàng của phụ nữ Berlin năm 1945 mang tên Hồng Quân"
  •     BBC News 코리아 "베를린에서 벌어진 대규모 강간"
  •     Эхо Москвы "Дилетанты. Красная армия в Европе"
  •     Der Freitag "Eine Schnappschussidee"
  •     باز آفريني واقعيت ها  "تجاوز در برلین"
  •     Quadriculado "O Fim da Guerra e o início do Pesadelo. Duas narrativas sobre o inferno"
  •     Majano Gossip "PER NON DIMENTICARE... LE PORCHERIE COMUNISTE!!!"
  •     非 中国日报网 "柏林的强奸"
  •     Constantin Film "Anonyma - Eine Frau in Berlin. Materialien zum Film"
  •     Русская Германия "Я прижал бедную маму к своему сердцу и долго утешал"
  •     De Gruyter Oldenbourg "Erinnerung an Diktatur und Krieg. Brennpunkte des kulturellen Gedächtnisses zwischen Russland und Deutschland seit 1945"
  •     Memuarist.com "Гельфанд Владимир Натанович"
  •     Πανεπιστημίου Ιωαννίνων "Οι νόμοι του Πλάτωνα για την υβριστική κακολογία και την κατάχρηση του δημοσίου"
  •     Das Buch von Nicholas Stargardt "Der deutsche Krieg: 1939 - 1945"Николас Старгардт "Мобилизованная нация. Германия 1939–1945"
  •     FAKEOFF "Оглянуться в прошлое"
  •     The book of Nicholas Stargardt "The German War: A Nation Under Arms, 1939–45"
  •     The book of Nicholas Stargardt "The German War: A Nation Under Arms, 1939–45"
  •     Das Buch "Владимир Гельфанд. Дневник 1941 - 1946"
  •     BBC Русская служба "Изнасилование Берлина: неизвестная история войны" / BBC Україна "Зґвалтування Берліна: невідома історія війни"
  •     Virtual Azərbaycan "Berlinin zorlanması"
  •     Гефтер. "Олег Будницкий: «Дневник, приятель дорогой!» Военный дневник Владимира Гельфанда"
  •     Гефтер "Владимир Гельфанд. Дневник 1942 года"
  •     BBC Tiếng Việt "Lính Liên Xô 'hãm hiếp phụ nữ Đức'"
  •     Nicolas Bernard "La Guerre germano-soviétique, 1941-1943" Tome 1
  •     Nicolas Bernard "La Guerre germano-soviétique, 1943-1945" Tome 2
  •     Эхо Москвы "ЦЕНА ПОБЕДЫ: Дневники лейтенанта Гельфанда"
  •     Renato Furtado "Soviéticos estupraram 2 milhões de mulheres alemãs, durante a Guerra Mundial"
  •     Вера Дубина "«Обыкновенная история» Второй мировой войны: дискурсы сексуального насилия над женщинами оккупированных территорий"
  •     Еврейский музей и центр толерантности "Презентация книги Владимира Гельфанда «Дневник 1941-1946»"
  •     Еврейский музей и центр толерантности "Евреи в Великой Отечественной войне"
  •     Сидякин & Би-Би-Си. Драма в трех действиях. "Атака"
  •     Сидякин & Би-Би-Си. Драма в трех действиях. "Бой"
  •     Сидякин & Би-Би-Си. Драма в трех действиях. "Победа"
  •     Сидякин & Би-Би-Си. Драма в трех действиях. Эпилог
  •     Труд "Покорность и отвага: кто кого?"
  •     Издательский Дом «Новый Взгляд» "Выставка подвига"
  •     Katalog NT "Выставка "Евреи в Великой Отечественной войне " - собрание уникальных документов"
  •     Вести "Выставка "Евреи в Великой Отечественной войне" - собрание уникальных документов"
  •     Радио Свобода "Бесценный графоман"
  •     Вечерняя Москва "Еще раз о войне"
  •     РИА Новости "Выставка про евреев во время ВОВ открывается в Еврейском музее"
  •     Телеканал «Культура» Выставка "Евреи в Великой Отечественной войне" проходит в Москве
  •     Россия HD "Вести в 20.00"
  •     GORSKIE "В Москве открылась выставка "Евреи в Великой Отечественной войне"
  •     Aгентство еврейских новостей "Евреи – герои войны"
  •     STMEGI TV "Открытие выставки "Евреи в Великой Отечественной войне"
  •     Национальный исследовательский университет Высшая школа экономики "Открытие выставки "Евреи в Великой Отечественной войне"
  •     Независимая газета "Война Абрама"
  •     Revista de Historia "El lado oscuro de la victoria aliada en la Segunda Guerra Mundial"
  •     עיתון סינאתלה  גביש הסמל ולדימיר גלפנד מספר על חיי היומיום במלחמה , על אורח חיים בחזית ובעורף
  •     Лехаим "Война Абрама"
  •     Elhallgatva "A front emlékezete. A Vörös Hadsereg kötelékében tömegesen és fiatalkorúakon elkövetett nemi erőszak kérdése a Dél-Vértesben"
  •     Libertad USA "El drama de las alemanas: violadas por tropas soviéticas en 1945 y violadas por inmigrantes musulmanes en 2016"
  •     НГ Ex Libris "Пять книг недели"
  •     Брестский Курьер "Фамильное древо Бреста. На перекрестках тех дорог"
  •     Полит.Ру "ProScience: Олег Будницкий о народной истории войны"
  •     Олена Проскура "Запiзнiла сповiдь"
  •     Полит.Ру "ProScience: Возможна ли научная история Великой Отечественной войны?"
  •     Das Buch "Владимир Гельфанд. Дневник 1941 - 1946"
  •     Ahlul Bait Nabi Saw "Kisah Kelam Perempuan Jerman Setelah Nazi Kalah Perang"
  •     北 京北晚新视觉传媒有限公司 "70年前苏军强奸了十万柏林妇女?"
  •     Преподавание истории в школе "«О том, что происходило…» Дневник Владимира Гельфанда"
  •     Вестник НГПУ "О «НЕУБЕДИТЕЛЬНЕЙШЕЙ» ИЗ ПОМЕТ: (Высокая лексика в толковых словарях русского языка XX-XXI вв.)"
  •     Fotografias da História "Memórias esquecidas: o estupro coletivo das mulheres alemãs"
  •     Archäologisches Landesmuseum Brandenburg "Zwischen Krieg und Frieden" / "Между войной и миром"
  •     Российская газета "Там, где кончается война"
  •     Народный Корреспондент "Женщины освобождённой Европы глазами советских солдат: правда про "2 миллиона изнасилованых немок"
  •     Fiona "Военные изнасилования — преступления против жизни и личности"
  •     军 情观察室 "苏军攻克柏林后暴行妇女遭殃,战争中的强奸现象为什么频发?"
  •     Независимая газета "Дневник минометчика"
  •     Независимая газета "ИСПОДЛОБЬЯ: Кризис концепции"
  •     East European Jewish Affairs "Jewish response to the non-Jewish question: “Where were the Jews during the fighting?” 1941–5"
  •     Niels Bo Poulsen "Skæbnekamp: Den tysk-sovjetiske krig 1941-1945"
  •     Olhar Atual "A Esquerda a história e o estupro"
  •     The book of Stefan-Ludwig Hoffmann, Sandrine Kott, Peter Romijn, Olivier Wieviorka "Seeking Peace in the Wake of War: Europe, 1943-1947"
  •     Walter de Gruyter "Germans into Allies: Writing a Diary in 1945"
  •     Blog in Berlin "22. Juni – da war doch was?"
  •     Steemit "Berlin Rape: The Hidden History of War"
  •     Estudo Prático "Crimes de estupro na Segunda Guerra Mundial e dentro do exército americano"
  •     Громадське радіо "Насильство над жінками під час бойових дій — табу для України"
  •     InfoRadio RBB "Geschichte in den Wäldern Brandenburgs"
  •     "شگفتی های تاریخ است "پشت پرده تجاوز به زنان برلینی در پایان جنگ جهانی دوم
  •     Hans-Jürgen Beier gewidmet "Lehren – Sammeln – Publizieren"
  •     The book of Miriam Gebhardt "Crimes Unspoken: The Rape of German Women at the End of the Second World War"
  •     Русский вестник "Искажение истории: «Изнасилованная Германия»"
  •     凯 迪 "推荐《柏林女人》与《五月四日》影片"
  •     Vix "Estupro de guerra: o que acontece com mulheres em zonas de conflito, como Aleppo?"
  •     Universidad del Bío-Bío "CRÍMENES DE GUERRA RUSOS EN LA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL (1940-1945)"
  •     "المنصة  "العنف ضد المرأة.. المسكوت عنه في الحرب العالمية الثانية
  •     Книга. Олег Шеин "От Астраханского кремля до Рейхсканцелярии. Боевой путь 248-й стрелковой дивизии"
  •     Sodaz Ot "Освободительная миссия Красной Армии и кривое зеркало вражеской пропаганды"
  •     Sodaz Ot "Советский воин — освободитель Европы: психология и поведение на завершающем этапе войны"
  •     企 业头条 "柏林战役后的女人"
  •     Sántha István "A front emlékezete"
  •     腾 讯公司& nbsp; "二战时期欧洲, 战胜国对战败国的十万妇女是怎么处理的!"
  •     El Nuevo Accion "QUE LE PREGUNTEN A LAS ALEMANAS VIOLADAS POR RUSOS, NORTEAMERICANOS, INGLESES Y FRANCESES"
  •     Periodismo Libre "QUE LE PREGUNTEN A LAS ALEMANAS VIOLADAS POR RUSOS, NORTEAMERICANOS, INGLESES Y FRANCESES"
  •     DE Y.OBIDIN "Какими видели европейских женщин советские солдаты и офицеры (1944-1945 годы)?"
  •     Magyar Tudományos Akadémia "Váltóállítás: Diktatúrák a vidéki Magyarországon 1945-ben"
  •     歷 史錄 "近1萬女性被強姦致死,女孩撩開裙子說:不下20個男人戳我這兒"
  •     Cyberpedia "Проблема возмездия и «границы ненависти» у советского солдата-освободителя"
  •     NewConcepts Society "Можно ли ставить знак равенства между зверствами гитлеровцев и зверствами советских солдат?"
  •     搜 狐 "二战时期欧洲,战胜国对战败国的妇女是怎么处理的"
  •     Ranker "14 Shocking Atrocities Committed By 20th Century Communist Dictatorships"
  •     Эхо Москвы "Дилетанты. Начало войны. Личные источники"
  •     Журнал "Огонёк" "Эго прошедшей войны"
  •     이 창남 외 공저 "폭력과 소통 :트랜스내셔널한 정의를 위하여"
  •     Уроки истории. XX век "Книжный дайджест «Уроков истории»: советский антисемитизм"
  •     Свободная Пресса "Кто кого насиловал в Германии"
  •     EPrints "Взаємовідносини червоноармійців з цивільним населенням під час перебування радянських військ на території Польщі (кінець 1944 - початок 1945 рр.)"
  •     Pikabu "Обратная сторона медали"
  •     Озёрск.Ru "Война и немцы"
  •     Імекс-ЛТД "Історичний календар Кіровоградщини на 2018 рік. Люди. Події. Факти"
  •     יד ושם - רשות הזיכרון לשואה ולגבורה "Vladimir Gelfand"
  •     Atchuup! "Soviet soldiers openly sexually harass German woman in Leipzig after WWII victory, 1945"
  •     Книга Мириам Гебхардт "Когда пришли солдаты. Изнасилование немецких женщин в конце Второй мировой войны"
  •     Coffe Time "Женщины освобождённой"
  •     Дилетант "Цена победы. Военный дневник лейтенанта Владимира Гельфанда"
  •     Feldgrau.Info - Bоенная история "Подборка"
  •     Вечерний Брест "В поисках утраченного времени. Солдат Победы Аркадий Бляхер. Часть 9. Нелюбовь"
  •     Геннадий Красухин "Круглый год с литературой. Квартал четвёртый"
  •     Аргументы недели "Всю правду знает только народ. Почему фронтовые дневники совсем не похожи на кино о войне"
  •     Fanfics.me "Вспомним подвиги ветеранов!"
  •     VietInfo "Hồng quân, Nỗi kinh hoàng của phụ nữ Berlin năm 1945"
  •     Книга: Виталий Дымарский, Владимир Рыжков "Лица войны"
  •     Dozor "Про День Перемоги в Кіровограді, фейкових ветеранів і "липове" примирення"
  •     East European Jewish Affairs "Review of Dnevnik 1941-1946, by Vladimir Gel’fand"
  •     The book of Harriet Murav, Gennady Estraikh "Soviet Jews in World War II: Fighting, Witnessing, Remembering"
  •     TARINGA! "Las violaciones masivas durante la caída de Berlín"
  •     ВолиньPost "Еротика та війна: спогади про Любомль 1944 року"
  •     Anews "Молодые воспринимают войну в конфетном обличии"
  •     RTVi "«Война эта будет дикая». Что писали 22 июня 1941 года в дневниках"
  •     Tribun Manado "Nasib Kelam Perempuan Jerman Usai Nazi Kalah, Gadis Muda, Wanita Tua dan Hamil Diperkosa Bergantian"
  •     The book of Elisabeth Krimmer "German Women's Life Writing and the Holocaust: Complicity and Gender in the Second World War"
  •     ViewsBros  "WARTIME VIOLENCE AGAINST WOMEN"
  •     Xosé Manuel Núñez Seixas "El frente del Este : historia y memoria de la guerra germano-soviética, 1941-1945"
  •     اخبار المقطم و الخليفه " إغتصاب برلين الكبير"
  •     Русская семерка "В чьем плену хуже всего содержались женщины-военные на Второй мировой"
  •     Mail Online "Mass grave containing 1,800 German soldiers who perished at the Battle of Stalingrad is uncovered in Russia - 75 years after WWII's largest confrontation claimed 2 mln lives"
  •     PT. Kompas Cyber Media "Kuburan Massal 1.800 Tentara Jerman Ditemukan di Kota Volgograd"
  •     Công ty Cổ phần Quảng cáo Trực tuyến 24H "Nga: Sửa ống nước, phát hiện 1.800 hài cốt của trận đánh đẫm máu nhất lịch sử"
  •     LGMI News "Pasang Pipa Air, Tukang Temukan Kuburan Masal 1.837 Tentara Jerman"
  •     Quora "¿Cuál es un hecho sobre la Segunda Guerra Mundial que la mayoría de las personas no saben y probablemente no quieren saber?"
  •     "مجله مهاجرت  "آنچه روس‌ها در برلین انجام دادند!
  •     Музейний простiр  "Музей на Дніпрі отримав новорічні подарунки під ялинку"
  •     Bella Gelfand. Wie in Berlin Frau eines Rotarmisten Wladimir Gelfand getötet wurde  .. ..
  •     The book of Paul Roland "Life After the Third Reich: The Struggle to Rise from the Nazi Ruins"
  •     O Sentinela "Dois Milhões de Alemãs: O Maior Estupro em Massa da História foi um Crime Aliado-Soviético
  •     Stratejik Güvenlik "SAVAŞ DOSYASI : TARİHTEN BİR KARE – 2. DÜNYA SAVAŞI BİTİMİNDE ALMANYA’DA KADINLARA TOPLU TECAVÜZLER"
  •     Агентство новостей «Хакасия-Информ» "Кто остановит шоу Коновалова?"
  •     Isralike.org "Цена победы. Военный дневник лейтенанта Владимира Гельфанда"
  •     Robert Dale “For what and for whom were we fighting?”: Red Army Soldiers, Combat Motivation and Survival Strategies on the Eastern Front in the Second World War
  •     "طرفداری "پایان رویای نازیسم / سقوط امپراطوری آدولف هیتلر
  •     Das Buch von Kerstin Bischl "Frontbeziehungen: Geschlechterverhältnisse und Gewaltdynamiken in der Roten Armee 1941-1945"
  •     Русская семерка "Красноармейцы или солдаты союзников: кто вызывал у немок больший страх"
  •     Kibalchish "Фрагменты дневников поэта-фронтовика В. Н. Гельфанда"
  •     History Magazine "Sõjapäevik leitnant Vladimir Gelfand"
  •     Magazine online "Vojnový denník poručíka Vladimíra Gelfanda"
  •     theБабель "Український лейтенант Володимир Гельфанд пройшов Другу світову війну від Сталінграда до Берліна"
  •     Znaj.UA "Жорстокі знущання та масові вбивства: злочини Другої світової показали в моторошних кадрах"
  •     Gazeta.ua "Масові вбивства і зґвалтування: жорстокі злочини Другої світової війни у фотографіях"
  •     PikTag "Знали вы о том, что советские солдаты ИЗНАСИЛОВАЛИ бессчетное число женщин по пути к Берлину?"
  •     Kerstin Bischl  "Sammelrezension: Alltagserfahrungen von Rotarmisten und ihr Verhältnis zum Staat"
  •     Конт "Несколько слов о фронтовом дневнике"
  •     Sherstinka "Német megszállók és nők. Trófeák Németországból - mi volt és hogyan"
  •     Олег Сдвижков "Красная Армия в Европе. По страницам дневника Захара Аграненко"
  •     X-True.Info "«Русские варвары» и «цивилизованные англосаксы»: кто был более гуманным с немками в 1945 году"
  •     Veröffentlichungen zur brandenburgischen Landesarchäologie "Zwischen Krieg und und Frieden: Waldlager der Roten Armee 1945"
  •     Sherstinka "Szovjet lányok megerőszakolása a németek által a megszállás alatt. Német fogságba esett nők"
  •     Dünya Haqqinda "Berlin zorlanmasi: İkinci Dünya Müharibəsi"
  •     Dioxland "NEMŠKIM VOJAKOM JE BILO ŽAL RUSKIH ŽENSK. VSE KNJIGE SO O: "VOJAŠKIH SPOMINIH NEMŠKEGA..."
  •     Actionvideo "Gewalt gegen deutsche Frauen durch Soldaten der Roten Armee. Entsetzliche Folter und Hinrichtungen durch japanische Faschisten während des Zweiten Weltkriegs!"
  •     Maktime "Was machten die Nazis mit den gefangenen sowjetischen Mädchen? Wer hat deutsche Frauen vergewaltigt und wie sie im besetzten Deutschland gelebt haben"
  •     Музей «Пам’ять єврейського народу та Голокост в Україні» отримав у дар унікальні експонати
  •     Sherstinka "Что творили с пленными женщинами фашисты. Жестокие пытки женщин фашистами"
  •     Bidinvest "Brutalitäten der Sowjetarmee - Über die Gräueltaten der sowjetischen "Befreier" in Europa. Was haben deutsche Soldaten mit russischen Frauen gemacht?"
  •     Русский сборник XXVII "Советские потребительские практики в «маленьком СССР», 1945-1949"
  •     Academic Studies Press. Oleg Budnitskii: "Jews at War: Diaries from the Front"
  •     Gazeta Chojeńska "Wojna to straszna trauma, a nie fajna przygoda"
  •     Historiadel.net "Crímenes de violación de la Segunda Guerra Mundial y el Ejército de EE. UU."
  •     화 요지식살롱 "2차세계대전 말, 소련에게 베를린을 점령당한 '독일 여자들'이 당한 치욕의 역사"
  •     The Global Domain News "As the soldiers did to captured German women"
  •     Quora "Você sabe de algum fato da Segunda Guerra Mundial que a maioria das pessoas não conhece e que, provavelmente, não querem saber?"
  •     MOZ.de "Als der Krieg an die Oder kam – Flucht aus der Festung Frankfurt"
  •     Музей "Пам'ять єврейського народу та Голокост в Україні". "1 березня 1923 р. – народився Володимир Гельфанд"
  •     Wyborcza.pl "Ryk gwałconych kobiet idzie przez pokolenia. Mało kto się nim przejmuje"
  •     Cноб "Женщина — военный трофей. Польский историк о изнасилованиях в Европе во время Второй мировой"
  •     Refugo "O estupro da Alemanha"
  •     Historia National Geographic "la batalla de berlín durante la segunda guerra mundial"
  •     Politeka "Росіянам напередодні 9 травня нагадали про злочини в Німеччині: «Заплямували себе...»"
  •     Акценты "Советский офицер раскрыл тайны Второй мировой: рассказал без прикрас"
  •     БелПресса "Цена Победы. Какой была военная экономика"
  •     Lucidez "75 años de la rendición nazi: Los matices del “heroísmo” soviético"
  •     UM CANCERIANO SEM LAR "8 de Maio de 1945"
  •     Lasteles.com "La Caída de la Alemania Nazi: aniversario de la rendición de Berlin"
  •     Cloud Mind "Violence Against Women: The Rape Of Berlin WW2"
  •     Музей "Пам'ять єврейського народу та Голокост в Україні" "8 ТРАВНЯ – ДЕНЬ ПАМ’ЯТІ І ПРИМИРЕННЯ"
  •     Lunaturaoficial "LIBROS QUE NO HICIERON HISTORIA: EL DIARIO DE LOS HORRORES"
  •     CUERVOPRESS "El drama oculto de las violaciones masivas durante la caída de Berlín"
  •     EU Today "The Rape of Berlin: Red Army atrocities in 1945"
  •     Издательство Яндекс + История будущего "Настоящий 1945"
  •     Вне строк "Похищение Берлина: зверства Красной армии в 1945 году"
  •     Frankfurter Allgemeine Zeitung "Erlebt Russland eine neue Archivrevolution?"
  •     The book of Beata Halicka "The Polish Wild West: Forced Migration and Cultural Appropriation in the Polish-german Borderlands, 1945-1948"
  •     Twentieth-Century Literature “A World of Tomorrow”: Trauma, Urbicide, and Documentation in A Woman in Berlin: Eight Weeks in the Conquered City
  •     Märkische Onlinezeitung "Sowjetische Spuren in Brandenburgs Wäldern"
  •     Revue Belge de Philologie et d’Histoire "Soviet Diaries of the Great Patriotic War"
  •     Der Spiegel "Rotarmisten und deutsche Frauen: "Ich gehe nur mit anständigen Russen"
  •     ReadSector "Mass grave of WWII Nazi paratroopers found in Poland contains 18 skeletons and tools with swastikas"
  •     ИноСМИ "Der Spiegel (Германия): «Я гуляю только с порядочными русскими"
  •     Actionvideo "Jak naziści szydzili z rosyjskich kobiet. Gwałt w Berlinie: nieznana historia wojny"
  •     Graf Orlov 33 "ДНЕВНИК В. ГЕЛЬФАНДА советского офицера РККА"
  •     Deutsche Welle  "Послевоенная Германия в дневниках и фотографиях"
  •     Deutsche Welle  "За что немки любили в 1945 году лейтенанта Красной армии?"
  •     Elke Scherstjanoi "Sieger leben in Deutschland: Fragmente einer ungeübten Rückschau. Zum Alltag sowjetischer Besatzer in Ostdeutschland 1945-1949"
  •     SHR32 "Rus əsgərləri alman qadınlarına necə istehza etdilər. Alman qadınlarını kim zorlayıb və onlar işğal olunmuş Almaniyada necə yaşayıblar"
  •     Детектор медіа "«Гра тіней»: є сенс продовжувати далі"
  •     Historia provinciae "Повседневная жизнь победителей в советской зоне оккупации Германии в воспоминаниях участников событий"
  •     Portal de Prefeitura "Artigo: “FRAU, KOMM!” O maior estupro coletivo da história
  •     Pikabu "Извращение или традиция, потерявшая смысл?"
  •     Русская Семерка "Владимир Гельфанд: от каких слов отказался «отец» мифа об изнасиловании немок советскими солдатами"
  •     Институт российской истории РАН "Вторая мировая и Великая Отечественная: к 75-летию окончания"
  •     Kozak UA "Як "діди" німкень паплюжили в 1945 році"
  •     Dandm "Cómo los nazis se burlaron de las mujeres rusas. Mujeres rusas violadas y asesinadas por los alemanes"
  •     Permnew.Ru "«Диван» Федора Вострикова. Литобъединение"
  •     Neurologystatus "Violence women in the Second World War. Shoot vagas: why soldiers rape women"
  •     Brunilda Ternova "Mass rapes by Soviet troops in Germany at the end of World War II"
  •     The book Stewart Binns "Barbarossa: And the Bloodiest War in History"
  •     Книга. Новое литературное обозрение: Будницкий Олег "Люди на войне"
  •     Леонід Мацієвський "9 травня – День перемоги над здоровим глуздом. Про згвалтовану Європу та Берлін"
  •     Полит.Ру "Люди на войне"
  •     #CОЦИАЛЬНАЯ ИСТОРИЯ #ПАМЯТЬ "Владимир Гельфанд: месяц в послевоенном Берлине"
  •     Новое литературное обозрение "Ирина Прохорова, Олег Будницкий, Иван Толстой: Люди на войне"
  •     Georgetown University "Explorations in Russian and Eurasian History": "Emotions and Psychological Survival in the Red Army, 1941–42"
  •     Forum24 "Co se dělo se zajatými rudoarmějkami? Jaký byl osud zajatých žen z Wehrmachtu?"
  •     Радио Свобода "Война и народная память"
  •     Лехаим "Двадцать второго июня..."
  •     Русская семёрка "Как изменилось отношение немок к красноармейцам в 1945 году"
  •     Исторический курьер "Героизм, герои и награды: «героическая сторона» Великой Отечественной войны в воспоминаниях современников"
  •     Коммерсантъ "Фронт и афронты"
  •     Русская семёрка "Владимир Гельфанд: что не так в дневниках автора мифа об «изнасилованной» Германии"
  •     Medium "The Brutal Rapes of Every German Female from Eight to Eighty"
  •     One News Box "How German women suffered largest mass rape in history by foreign solders"
  •     "نیمرخ "نقش زنان در جنگها - قسمت اول: زنان به مثابه قربانی جنگ
  •     Bolcheknig "Що німці робили з жінками. Уривок з щоденника дівчини, яку німці використовували як безкоштовну робочу силу. Життя в таборі"
  •     Nrgaudit "Рассказы немецких солдат о войне с русскими. Мнения немцев о русских солдатах во время Второй мировой войны"
  •     Музей "Пам'ять єврейського народу та Голокост в Україні "На звороті знайомого фото"
  •     Новое литературное обозрение. Книга: Козлов, Козлова "«Маленький СССР» и его обитатели. Очерки социальной истории советского оккупационного сообщества"
  •     Sattarov "Mga babaeng sundalo sa pagkabihag ng Aleman. Kabanata limang mula sa librong "Pagkabihag. Ito ang ginawa ng mga Nazi sa mga nahuling kababaihan ng Soviet"
  •     Política Obrera "Sobre “José Pablo Feinmann y la violación en manada"
  •     Эхо Москвы "Цена победы. Люди на войне"
  •     SHR32 "How Russian soldiers mocked German women. Trophies from Germany - what it was and how. Who raped German women and how they lived in occupied Germany"
  •     Олег Сдвижков: "«Советских порядков не вводить!»  Красная армия в Европе 1944—1945 гг."
  •     Livejournal "Чья бы мычала"
  •     Newton Compton Editori. Stewart Binns "Operazione Barbarossa. Come Hitler ha perso la Seconda guerra mondiale"
  •     Kingvape "Rosa Kuleshovs Belichtung. Rosa Kuleshov ist die mysteriöseste Hellseherin der Sowjetzeit. Zwischen rot und grün"
  •     Kfdvgtu الجوائز من ألمانيا - ما كان عليه وكيف. الذين اغتصبوا الألمانية وكيف عاش في ألمانيا المحتلة
  •     nc1 "Αναμνήσεις στρατιωτών πρώτης γραμμής για Γερμανίδες. Οι απόψεις των Γερμανών για τους Ρώσους στρατιώτες κατά τον Β' Παγκόσμιο Πόλεμο"
  •     ik-ptz "Was haben deutsche Soldaten mit russischen Mädchen gemacht? Das haben die Nazis mit gefangenen sowjetischen Frauen gemacht"
  •     مراجعة عسكرية  نساء أوروبا المحررات من خلال عيون الجنود والضباط السوفيت (1944-1945)
  •     nc1 "Scrisori de soldați ruși despre germani. Cum au șocat femeile sovietice pe ocupanții germani"
  •     中 新健康娱乐网 "柏林战役德国女人 70年前苏军强奸了十万柏林妇女?"
  •     "پورتال برای دانش آموز. خودآموزی،  "نازی ها با زنان اسیر چه کردند؟ نحوه آزار نازی ها از کودکان در اردوگاه کار اجباری سالاسپیلس
  •     Русская Семерка "Каких штрафников в Красной Армии называли «эсэсовцами»"
  •     Голос Народу "Саша Корпанюк: Кто и кого изнасиловал в Германии?"
  •     Gorskie "Новые источники по истории Второй мировой войны: дневники"
  •     TransQafqaz.com "Fedai.az Araşdırma Qrupu"
  •     Ik-ptz "What did the Nazis do with the captured women. How the Nazis abused children in the Salaspils concentration camp"
  •     Евгений Матонин "22 июня 1941 года. День, когда обрушился мир"
  •     Ulisse Online "Per non dimenticare: orrori contro i bambini"
  •     Наука. Общество. Оборона "«Изнасилованная Германия»: из истории современных ментальных войн"
  •     Quora "Por que muitos soldados estupram mulheres durante guerras?"
  •     Stefan Creuzberger "Das deutsch-russische Jahrhundert: Geschichte einer besonderen Beziehung"
  •     პორტალი სტუდენტისთვის "როგორ დასცინოდნენ რუსი ჯარისკაცები გერმანელებს"
  •     Зеркало "Где и когда русское воинство ЧЕСТЬ потеряло?"
  •     WordPress.com Historywithatwist "How Russia has used rape as a weapon of war"
  •     Mai Khôi Info "Lính Liên Xô 'hãm hiếp phụ nữ Đức'"
  •     EU Political Report "Russia is a Country of Marauders and Murderers"
  •     "بالاترین  "روایت ستوان روس «ولادیمیر گلفاند» از «تجاوز جنسی» وحشیانه‌ی ارتش سرخ شوروی به «زنان آلمانی»/عکس
  •     TCH "Можемо повторити": як радянські солдати по-звірячому і безкарно ґвалтували німецьких жінок
  •     인사 이트 "2차 세계 대전 때에도 독일 점령한 뒤 여성 200만명 성폭행했던 러시아군"
  •     Pravda.Ru "Fake news about fake rapes in Ukraine to ruin Russian solder's image"
  •     Alexey Tikhomirov "The Stalin Cult in East Germany and the Making of the Postwar Soviet Empire, 1945-1961"
  •     Дилетант "Олег Будницкий / Человек на фоне эпох / Книжное казино. Истории"
  •     The Sault Star "OPINION: Suffering of children an especially ugly element of war"
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  •     Алексей Митрофанов "Коммунальная квартира"
  •     Militaergeschichtliche Zeitschrift "Evakuierungs‑ und Kriegsschauplatz Mark Brandenburg"
  •     Raovatmaytinh "Phim cấp 3 tội ác tra tấn tình dục và hiếp dâm của phát xít đức phần 1"
  •     Apollo.lv "Kā Otrais pasaules karš noslēdzās ar PSRS armijas veiktu masveida izvarošanas kampaņu Vācijā"
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  •     Konkretyka "Діди-ґвалтівники, або міф про «воїнів-освободітєлєй»"війни"
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  •     Danielleranucci "Lit in the Time of War: Gelfand, Márquez, and Ung"
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  •     Gedenkstätten Buchenwald "Nach dem Krieg. Spuren der sowjetischen Besatzungszeit in Weimar 1945-50: Ein Stadtrundgang"
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  •     לחימה יהודית  א. יהודים בצבא האדום
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  •     The Chilean "Roto". "VIOLADA"
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  •     Livejournal "Одесситы - единственные в СССР - устроили самосуд в 1944 году"
  •     Scribd "Estupro em Massa de Alemãs"
  •     Музей «Пам’ять єврейського народу та Голокост в Україні» ЦЬОГО ДНЯ – 100-РІЧЧЯ ВІД ДНЯ НАРОДЖЕННЯ ВОЛОДИМИРА ГЕЛЬФАНДА
  •     Davidzon Radio "Владимир Гельфанд. Шокирующий дневник войны". Валерия Коренная в программе "Крылья с чердака"
  •     Quora "Open to the weather, lacking even primitive sanitary facilities, underfed, the prisoners soon began dying of starvation and disease"
  •     Infobae "El calvario de las mujeres tras la caída de Berlín: violaciones masivas del Ejército Rojo y ola de suicidios"
  •     Научная электронная библиотека "Военные и блокадные дневники в издательском репертуаре современной России (1941–1945)"
  •     Historywithatwist "How Russia has used rape as a weapon of war"
  •     Periodista Digital "Las terribles violaciones ocultas tras la caída de Berlín"
  •     Tạp chí Nước Đức "Hồng quân Liên Xô, nỗi kinh hoàng của phụ nữ Berlin năm 1945"
  •     "زیتون | سایت خبری‌ تحلیلی زیتون "بدن زن؛ سرزمینی که باید فتح شود!
  •     Enciclopedia Kiddle Español "Evacuación de Prusia Oriental para niños"
  •     Ukraine History "Діди-ґвалтівники, або міф про «воїнів-визволителів». Типовий російський імперський характер"
  •     Локальна  Історiя "Жаске дежавю: досвід зустрічі з "визволителями"
  •     Tamás Kende "Class War or Race War The Inner Fronts of Soviet Society during and after the Second World War"
  •     museum-digital berlin "Vladimir Natanovič Gel'fand"
  •     知乎 "苏联红军在二战中的邪恶暴行"





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