Memórias esquecidas: o estupro coletivo das mulheres alemãs |
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17 de abril de 2016
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Em 1945, os soviéticos foram os primeiros a chegar em Berlim. Mesmo após a rendição dos nazistas, o sofrimento dos "civis alemães" parecia não ter fim. Os soldados do Exército Vermelho invadem casas, arrancam mães e filhas de suas famílias e as estupram em praça pública, algumas foram estupradas várias vezes por grupos de até 10 soldados. Mais de 2 milhões de mulheres alemãs foram estupradas só em 1945, desde crianças de 8 anos à idosas de 80. O livro “Anônima, Uma Mulher em Berlim”, é um relato perturbador sobre os abusos sexuais sofridos pelas mulheres da Alemanha em 1945. Algumas mulheres ao tomar conhecimento das atrocidades cometidas pelo exército vermelho, promoveram suicídios em massa. Diário de um tenente: Uma das muitas fontes de informação sobre estes estupros é o diário mantido por um jovem oficial soviético judeu, Vladimir Gelfand, um tenente vindo da região central da Ucrânia, que, de 1941 ao fim da Guerra, pôs no papel seus relatos, apesar de os soviéticos terem proibido diários de militares. Enquanto o Exército Vermelho avançava, cartazes estimulavam os soldados soviéticos a mostrarem sua raiva: "Soldado: Você agora está em solo alemão. A hora da vingança chegou!". Ninguém sabe exatamente quantas mulheres foram vítimas de violência sexual de combatentes estrangeiros na Alemanha. O número mais citado estima em 100 mil as mulheres estupradas apenas em Berlim, e em dois milhões no território alemão. Foto: Mulher alemã sendo molestada por soldados soviéticos. OBS: Postagem meramente para fins didáticos SAIBA MAIS: German Woman Writes Ground-Breaking Account of WW2 Rape Gabriele Köpp: 14 dias violada por soldados soviéticos Exército Vermelho violava até as mulheres russas, libertadas dos campos de concentração Mulher alemã escreve livro inédito sobre estupros que sofreu na Segunda Guerra Mundial |
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Diário de Vladimir Gelfand traz revelações polêmicas sobre conduta de soldados soviéticos. Fonte ©BBC | ||
Em meio às ruínas de Berlim e para evitar estupros coletivos, muitas alemãs fizeram acordos com altos oficiais soviéticos. Fonte ©BBC / Getty Images | ||
Vitaly Gelfand, filho de Vladimir, luta para ter diário do pai publicado na Rússia. Fonte ©BBC | ||
© Fotografias da História
Vergessene Erinnerungen: die Gruppenvergewaltigung deutscher Frauen |
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17. April 2016
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1945 waren die Sowjets die ersten, die in Berlin eintrafen. Auch nach der Kapitulation der Nazis schien das Leid der "deutschen Zivilisten" kein Ende zu nehmen. Soldaten der Roten Armee drangen in Häuser ein, entrissen Mütter und Töchter aus ihren Familien und vergewaltigten sie auf öffentlichen Plätzen, manche von ihnen mehrmals in Gruppen von bis zu 10 Soldaten. Allein im Jahr 1945 wurden mehr als 2 Millionen deutsche Frauen vergewaltigt, von Kindern im Alter von 8 Jahren bis hin zu älteren Frauen in ihren 80ern. Das Buch "Anonym, eine Frau in Berlin" ist ein verstörender Bericht über den sexuellen Missbrauch von Frauen in Deutschland im Jahr 1945. Einige Frauen begingen Massenselbstmord, nachdem sie von den Gräueltaten der Roten Armee erfahren hatten. Tagebuch eines Leutnants: Eine der vielen Informationsquellen über diese Vergewaltigungen ist das Tagebuch eines jungen jüdischen sowjetischen Offiziers, Wladimir Gelfand, eines Leutnants aus der Zentralukraine, der von 1941 bis zum Ende des Krieges seine Berichte zu Papier brachte, obwohl die Sowjets militärische Tagebücher verboten hatten. Als die Rote Armee vorrückte, forderten Plakate die sowjetischen Soldaten auf, ihre Wut zu zeigen: "Soldat: Du stehst jetzt auf deutschem Boden. Die Zeit der Rache ist gekommen!" Niemand weiß genau, wie viele Frauen in Deutschland Opfer von sexueller Gewalt durch ausländische Kämpfer wurden. Die am häufigsten zitierte Zahl geht von 100.000 vergewaltigten Frauen allein in Berlin und zwei Millionen in ganz Deutschland aus. Foto: Deutsche Frau wird von sowjetischen Soldaten belästigt. HINWEIS: Der Beitrag dient lediglich zu Bildungszwecken. MEHR LERNEN: Deutsche Frau schreibt bahnbrechenden Bericht über Vergewaltigung im Zweiten Weltkrieg Gabriele Köpp: 14 Tage vergewaltigt von sowjetischen Soldaten Die Rote Armee vergewaltigte sogar russische Frauen, die aus Konzentrationslagern befreit wurden Eine deutsche Frau schreibt ein neues Buch über die Vergewaltigungen, die sie während des Zweiten Weltkriegs erlitten hat |
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Das Tagebuch von Vladimir Gelfand enthält kontroverse Enthüllungen über das Verhalten sowjetischer Soldaten. Quelle ©BBC | ||
Inmitten der Ruinen Berlins und um Gruppenvergewaltigungen zu entgehen, machten viele deutsche Frauen Geschäfte mit hochrangigen sowjetischen Beamten. Quelle ©BBC / Getty Images | ||
Wladimirs Sohn Vitaly Gelfand kämpft dafür, dass das Tagebuch seines Vaters in Russland veröffentlicht wird. Quelle ©BBC | ||